O mundo gira em torno do belo. Segundo pesquisas realizadas pela Avon (empresa brasileira de cosméticos), o Brasil é o país no qual as mulheres mais se preocupam com a aparência física. Mas qual é o real significado da palavra beleza?
Muitos pensam que ter boa aparência significa estar sempre na moda, fazer todas as plásticas que seu corpo aguentar, passar horas e horas sofrendo nos salões de beleza, excesso de exercícios físicos em academias, viver com seus armários abarrotados de frascos de cosméticos que lhes prometem milagres quando consumidos.
A maioria de nós humanos, principalmente as mulheres, já sonhou um dia ser modelo. Para muitos isso significaria um certificado do que chamam de perfeição. Magra, linda e famosa. Porém, muitas vezes esquecemos que a beleza só é completa quando vem de dentro da nossa alma. De nada adianta ser magra e linda se não tiver auto-aceitação. Por mais correções que fassamos, sempre tem um detalhe aqui, outro ali que pode ser melhorado e isso vai durar eternamente. Queremos sempre mais.
Realmente ter boa aparência pode abrir muitas portas, seja em qual for o campo de nossas vidas. Mas não é preciso que nos tornemos escravos do consumismo na tentativa de atingir este objetivo. Formosura é muito mais do que estar com uma calça da Diesel, uma bolsa Louis Vuitton, o cabelo sempre escovado ou exibir inúmeras cirurgias plásticas (que nem sempre acabam no resultado esperado). Primeiro é preciso ser original, ser nós mesmos, sem vergonha de estar de cara limpa. Afinal existe um ditado correto:"a beleza está nos olhos de quem vê". O que é bonito para você, pode não o ser para mim e vice-versa.
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16 de março de 2007
Pichar é crime
Pichar e sujar edifícios públicos são crimes previstos em lei. Ainda assim, em muitos lugares podemos observar as marcas de grupos revoltados tentando chamar a atenção das autoridades e até mesmo a nossa, para fatos que acontecem diariamente na nossa sociedade.
Não precisamos ir muito longe para ver isso com nossos próprios olhos. Tomemos como exemplo, o muro do cemitério São Paulo e prédios na Cardeal Arco Verde, em Pinheiros, que custam em média 50 000 reais por mês para serem limpos depois de passarem pelas mãos destes grupos, que na maioria das vezes são formado por pessoas de classes inferiores que se sentem excluídas por estarem em desvantagem financeira.
A prefeitura de São Paulo criou um Projeto de combate a pichação, que peca por somente reprimir os infratores. É necessário, além da punição criar projetos que lhes ofereçam novas possibilidades de expressão, como criar escolas voltadas para a arte e o desenho gráfico e também, a especificação de espaços onde seja permitida a grafitagem.
Enquanto isso não for resolvido, não nos restam dúvidas de que pichação seja caso de polícia. Pois existem outras formas de chamar a atenção sem que seja necessário poluir a paisagem visual das cidades e dar prejuízos aos proprietários de imóveis, que muitas vezes nada têm a ver com os motivos que os levam a cometer estes atos de vandalismos.
Se os culpados não forem encontrados e punidos, logo outros farão o mesmo, ou cometerão infrações mais graves e não seria possível viver tranquilamente numa sociedade onde infratores passam despercebidos como se não nos causassem nenhum mal. Tweet
Não precisamos ir muito longe para ver isso com nossos próprios olhos. Tomemos como exemplo, o muro do cemitério São Paulo e prédios na Cardeal Arco Verde, em Pinheiros, que custam em média 50 000 reais por mês para serem limpos depois de passarem pelas mãos destes grupos, que na maioria das vezes são formado por pessoas de classes inferiores que se sentem excluídas por estarem em desvantagem financeira.
A prefeitura de São Paulo criou um Projeto de combate a pichação, que peca por somente reprimir os infratores. É necessário, além da punição criar projetos que lhes ofereçam novas possibilidades de expressão, como criar escolas voltadas para a arte e o desenho gráfico e também, a especificação de espaços onde seja permitida a grafitagem.
Enquanto isso não for resolvido, não nos restam dúvidas de que pichação seja caso de polícia. Pois existem outras formas de chamar a atenção sem que seja necessário poluir a paisagem visual das cidades e dar prejuízos aos proprietários de imóveis, que muitas vezes nada têm a ver com os motivos que os levam a cometer estes atos de vandalismos.
Se os culpados não forem encontrados e punidos, logo outros farão o mesmo, ou cometerão infrações mais graves e não seria possível viver tranquilamente numa sociedade onde infratores passam despercebidos como se não nos causassem nenhum mal. Tweet
Febre virtual
Estamos vivendo a era digital. Quase tudo pode ser feito através de um computador e muitos jovens já não conseguem mais se imaginar vivendo sem eles, enquanto para outros tantos isso seria realmente impossível nesta altura do campeonato.
Pesquisas revelam que cada dia mais jovens e adolescentes estão se tornando dependentes da internet. É através dela que falam com amigos, colegas, desconhecidos, fazem todo e qualquer tipo de pesquisa, buscam informações variadas e algumas vezes, até encontram sua cara metade nos sites de bate-papo.
O assunto vem preocupando pais e educadores, uma vez que a linguagem usada por eles é diferenciada e está interferindo no desempenho escolar. Os integrantes das tribos de internautas estão usando o "internetês" também dentro da sala de aula, na hora de copiar textos, fazer lições ou redações. Os livros, excelentes fontes de cultura, estão ficando de lado e a linguagem culta vem sendo substituida por gírias, que muitas vezes, somente alguns poucos conseguem entender.
Sites de relacionamento, como MSN, ICQ, ORKUT entre outros, têm um número gigantesco de pessoas conectadas. No caso do Orkut, são mais de 800 mil usuários e mais da metade deles são brasileiros. Estamos nos contaminando com a "febre virtual".
Poucos pais se preocupam em controlar o tempo gosto e os assuntos que levam seus filhos a ficarem longas horas conectados. Para que a febre seja aos poucos combatida é necessário vigiar os internautas e controlar quanto tempo pode ser gasto diariamente em cada assunto. A interntet deixa de ser um problema (para os que dizem que não conseguem mais se controlar) se os limites impostos forem respeitados, tornando-se assim, uma excelente ferramenta de comunicação e informação. Pois bem sabemos que dela é possível tirar muito proveito, basta que saibamos escolher o que queremos consumir. Tweet
Pesquisas revelam que cada dia mais jovens e adolescentes estão se tornando dependentes da internet. É através dela que falam com amigos, colegas, desconhecidos, fazem todo e qualquer tipo de pesquisa, buscam informações variadas e algumas vezes, até encontram sua cara metade nos sites de bate-papo.
O assunto vem preocupando pais e educadores, uma vez que a linguagem usada por eles é diferenciada e está interferindo no desempenho escolar. Os integrantes das tribos de internautas estão usando o "internetês" também dentro da sala de aula, na hora de copiar textos, fazer lições ou redações. Os livros, excelentes fontes de cultura, estão ficando de lado e a linguagem culta vem sendo substituida por gírias, que muitas vezes, somente alguns poucos conseguem entender.
Sites de relacionamento, como MSN, ICQ, ORKUT entre outros, têm um número gigantesco de pessoas conectadas. No caso do Orkut, são mais de 800 mil usuários e mais da metade deles são brasileiros. Estamos nos contaminando com a "febre virtual".
Poucos pais se preocupam em controlar o tempo gosto e os assuntos que levam seus filhos a ficarem longas horas conectados. Para que a febre seja aos poucos combatida é necessário vigiar os internautas e controlar quanto tempo pode ser gasto diariamente em cada assunto. A interntet deixa de ser um problema (para os que dizem que não conseguem mais se controlar) se os limites impostos forem respeitados, tornando-se assim, uma excelente ferramenta de comunicação e informação. Pois bem sabemos que dela é possível tirar muito proveito, basta que saibamos escolher o que queremos consumir. Tweet
10 de março de 2007
Passeando pelo Centro Cultural São Paulo
Além das muitas atividades oferecidas por uma biblioteca, o Centro Cultural São Paulo dispõe de uma Discoteca, recursos audiovisuais e laboratório de línguas.
Criado há mais de 10 anos para atender pessoas que querem aprender outra língua e não podem pagar um curso, nem aulas particulares, o laborátorio de idiomas e recursos audiovisuais do Centro Cultural São Paulo vai do inglês básico a idiomas nada comuns no nosso dia-a-dia como hebraico, grego, servo-croata e espartano. Os cursos são gratuitos e não são acompanhados por professores, ou seja, funcionam se o aluno for autodidata. Estão à disposição dos interessados, livros, fitas cassetes, vídeos, CDs e fones de ouvidos.
Segundo funcionários da bibliotéca, o curso é muito procurado, tem duração indeterminada e para se inscrever basta ir pessoalmente até o local e ver a disponibilidade das vagas. “No momento estão todas preenchidas e novas vagas abrem somente com a desistência de alunos ou quando da eliminção por faltas” disse a atendente.
O curso funciona da seguinte forma: são duas aulas semanais de 45 min ou, em caso de alunos que fazem aos sábados ou domingos, uma aula de 90 min por semana. No primeiro caso, o aluno perde a vaga se tiver a terceira falta no mesmo mês e no segundo caso, a matrícula é cancelada na segunda falta do mês. “Não são feitas alterações de dias nem horários de cursos e só é permitido fazer um idioma por vez. É proibido xerocar e/ou copiar o material, ouvir AM, FM e fitas particulares dentro do laboratótio” diz ainda a atendente.
Conforme Marli Barbosa, funcionária pública e convocada para trabalhar no laboratório em alguns fins de semana, trata-se da única bibliotéca em São Paulo que oferece esta opção e “se o aluno for esforçado, dá para aprender sim outra língua fazendo o curso aqui. Tem o caso de uma moça que aprendeu inglês aqui conosco e depois foi viajar para o exterior e não teve nenhum problema com o idioma na hora de se comunicar”. Ainda segundo a mesma, os cursos mais procurados são inglês, japonês, italiano e espanhol.
A maior parte dos freqüentadores dos cursos são jovens e idosos e este é o motivo dos muitos problemas enfrentados pelos bibliotecários, segundo outra atendente. “Os idosos acham que porque são velhos podem fazer o que bem entendem e isso não está certo. Então, sempre temos algum tipo de problema”.
Durante minha visita pude presenciar uma das várias situações citadas por elas. No caso, um senhor de mais ou menos 65 anos, que disse ter problemas auditivos estava perturbando a paz dos estudantes durante a aula, porque dizia não ouvir o som com os fones de ouvidos. Quando Marli foi pedir que não atrapalhasse o estudo dos colegas o mesmo ficou exaltado e mostrou-lhe um papel, que, pelo que entendi, tratava-se de uma prescrição médica do seu problema de audição. Entretando as atendentes pediram que não fizesse mais barulho ou chamariam o segurança para retirá-lo da sala.
Segundo Marli, ainda ocorre que alguns freqüentadores levam material embora. “Isso quando não quebram os instrumentos de aula. "E o pior é que esperamos juntar vários equipamentos com problema para mandar concertar, o que diminui o número disponível para as aulas em alguns dias. Aceitamos doações de equipamento e livros de idiomas, mas até agora recebemos apenas uma doação de equipamentos”, disse uma funcionária que não soube identificar a instituição que fez a boa ação.
Hoje pude conhecer um pouco mais sobre as opções disponíveis no espaço, porém fico por aqui e outro dia voltarei ao local para visitar exposições, assistir um filme, peça de teatro, palestra ou quem sabe participar de uma aula de dança e expressão corporal. Tweet
Criado há mais de 10 anos para atender pessoas que querem aprender outra língua e não podem pagar um curso, nem aulas particulares, o laborátorio de idiomas e recursos audiovisuais do Centro Cultural São Paulo vai do inglês básico a idiomas nada comuns no nosso dia-a-dia como hebraico, grego, servo-croata e espartano. Os cursos são gratuitos e não são acompanhados por professores, ou seja, funcionam se o aluno for autodidata. Estão à disposição dos interessados, livros, fitas cassetes, vídeos, CDs e fones de ouvidos.
Segundo funcionários da bibliotéca, o curso é muito procurado, tem duração indeterminada e para se inscrever basta ir pessoalmente até o local e ver a disponibilidade das vagas. “No momento estão todas preenchidas e novas vagas abrem somente com a desistência de alunos ou quando da eliminção por faltas” disse a atendente.
O curso funciona da seguinte forma: são duas aulas semanais de 45 min ou, em caso de alunos que fazem aos sábados ou domingos, uma aula de 90 min por semana. No primeiro caso, o aluno perde a vaga se tiver a terceira falta no mesmo mês e no segundo caso, a matrícula é cancelada na segunda falta do mês. “Não são feitas alterações de dias nem horários de cursos e só é permitido fazer um idioma por vez. É proibido xerocar e/ou copiar o material, ouvir AM, FM e fitas particulares dentro do laboratótio” diz ainda a atendente.
Conforme Marli Barbosa, funcionária pública e convocada para trabalhar no laboratório em alguns fins de semana, trata-se da única bibliotéca em São Paulo que oferece esta opção e “se o aluno for esforçado, dá para aprender sim outra língua fazendo o curso aqui. Tem o caso de uma moça que aprendeu inglês aqui conosco e depois foi viajar para o exterior e não teve nenhum problema com o idioma na hora de se comunicar”. Ainda segundo a mesma, os cursos mais procurados são inglês, japonês, italiano e espanhol.
A maior parte dos freqüentadores dos cursos são jovens e idosos e este é o motivo dos muitos problemas enfrentados pelos bibliotecários, segundo outra atendente. “Os idosos acham que porque são velhos podem fazer o que bem entendem e isso não está certo. Então, sempre temos algum tipo de problema”.
Durante minha visita pude presenciar uma das várias situações citadas por elas. No caso, um senhor de mais ou menos 65 anos, que disse ter problemas auditivos estava perturbando a paz dos estudantes durante a aula, porque dizia não ouvir o som com os fones de ouvidos. Quando Marli foi pedir que não atrapalhasse o estudo dos colegas o mesmo ficou exaltado e mostrou-lhe um papel, que, pelo que entendi, tratava-se de uma prescrição médica do seu problema de audição. Entretando as atendentes pediram que não fizesse mais barulho ou chamariam o segurança para retirá-lo da sala.
Segundo Marli, ainda ocorre que alguns freqüentadores levam material embora. “Isso quando não quebram os instrumentos de aula. "E o pior é que esperamos juntar vários equipamentos com problema para mandar concertar, o que diminui o número disponível para as aulas em alguns dias. Aceitamos doações de equipamento e livros de idiomas, mas até agora recebemos apenas uma doação de equipamentos”, disse uma funcionária que não soube identificar a instituição que fez a boa ação.
Hoje pude conhecer um pouco mais sobre as opções disponíveis no espaço, porém fico por aqui e outro dia voltarei ao local para visitar exposições, assistir um filme, peça de teatro, palestra ou quem sabe participar de uma aula de dança e expressão corporal. Tweet
9 de março de 2007
A decadência do nosso transporte públlico
Quem, assim como eu, depende do transporte coletivo brasileiro sofre humilhação diariamente. O sistema está cada dia pior. Somos tratados como animais por alguns motoristas de ônibus, que não pensam duas vezes antes de apostar corrida com seus colegas de profissão, ignorando as condições físicas dos passageiros que transportam. Isso quando não passam sem parar pelos pontos de ônibus lotados de trabalhadores e estudantes que têm horário para iniciar seus afazeres diário.
O pior de tudo é que pagamos, e não pagamos barato, por um serviço que nos é mal prestado. Pagamos para viajar em ônibus superlotados, como se fossemos atum enlatado. Para os proprietários de empresas de transportes coletivos, não importa nosso conforto, sim o quanto eles estão ganhando em cada viagem que seus carros fazem. Levamos cotoveladas e pisadas de todos os lados, temos que ficar competindo para conseguir um acento e quando não conseguimos, além de ficar em pé, ainda temos que agüentar aquele esfrega-esfrega, que só quem já sofreu com ele sabe como é desagradável, principalmente para nós mulheres – porque sempre tem alguém disposto a tirar uma casquinha da situação. E depois de tudo isso, ainda não temos nem o direito de questionar quando eles atrasam mais do que o normal, pois os motoristas e cobradores - salvo algumas excessões respondem, quando respondem, com um mau humor e uma falta de educação inigualáveis. Sentem-se como se estivessem nos prestando um grande favor, quando na verdade não fazem mais do que parte de suas obrigações.
Mas isso não acaba aí. Quem que tem tempo e paciência para aguardar aqueles supostos minutinhos pedidos pela gravação quando liga no 156, logo descobre que nada é feito para solucionar o problema e a única coisa que ameniza um pouco nossa situação, é o fato de poder desabafar sobre nossa frustração de depender deste sistema precário.
Entretanto, já que ninguém toma uma providência, a ousadia destes motoristas está aumentando e pode ficar sem limites. Aí me pergunto, até quando isso vai continuar? Será que vamos ter que esperar algo irreparável acontecer para que uma providência, por parte das autoridades, seja tomada? E se isso acontecer, servirá de lição para os futuros profissionais da área? Os culpados serão punidos?
Conheço dois casos de senhoras que foram vítimas destas criaturas irresponsáveis. Uma delas, que tem mais de 60 anos, foi jogada pelo pára-brisa do ônibus, machucou-se gravemente e ficou engessada por mais de um mês. A outra, com 86 anos, quando foi descer do ônibus o motorista deu partida e ela caiu na calçada. Por sorte, não se machucou. Mas em nenhum dos casos o motorista tentou ajudar suas vítimas.
Estão nos tratando como mercadorias, sem vida, sem sentimentos, sem importância. Algo que não precisa de cuidado especial. Vamos ter que esperar que matem um passageiro para ver o resultado de tanta irresponsabilidade? Tweet
O pior de tudo é que pagamos, e não pagamos barato, por um serviço que nos é mal prestado. Pagamos para viajar em ônibus superlotados, como se fossemos atum enlatado. Para os proprietários de empresas de transportes coletivos, não importa nosso conforto, sim o quanto eles estão ganhando em cada viagem que seus carros fazem. Levamos cotoveladas e pisadas de todos os lados, temos que ficar competindo para conseguir um acento e quando não conseguimos, além de ficar em pé, ainda temos que agüentar aquele esfrega-esfrega, que só quem já sofreu com ele sabe como é desagradável, principalmente para nós mulheres – porque sempre tem alguém disposto a tirar uma casquinha da situação. E depois de tudo isso, ainda não temos nem o direito de questionar quando eles atrasam mais do que o normal, pois os motoristas e cobradores - salvo algumas excessões respondem, quando respondem, com um mau humor e uma falta de educação inigualáveis. Sentem-se como se estivessem nos prestando um grande favor, quando na verdade não fazem mais do que parte de suas obrigações.
Mas isso não acaba aí. Quem que tem tempo e paciência para aguardar aqueles supostos minutinhos pedidos pela gravação quando liga no 156, logo descobre que nada é feito para solucionar o problema e a única coisa que ameniza um pouco nossa situação, é o fato de poder desabafar sobre nossa frustração de depender deste sistema precário.
Entretanto, já que ninguém toma uma providência, a ousadia destes motoristas está aumentando e pode ficar sem limites. Aí me pergunto, até quando isso vai continuar? Será que vamos ter que esperar algo irreparável acontecer para que uma providência, por parte das autoridades, seja tomada? E se isso acontecer, servirá de lição para os futuros profissionais da área? Os culpados serão punidos?
Conheço dois casos de senhoras que foram vítimas destas criaturas irresponsáveis. Uma delas, que tem mais de 60 anos, foi jogada pelo pára-brisa do ônibus, machucou-se gravemente e ficou engessada por mais de um mês. A outra, com 86 anos, quando foi descer do ônibus o motorista deu partida e ela caiu na calçada. Por sorte, não se machucou. Mas em nenhum dos casos o motorista tentou ajudar suas vítimas.
Estão nos tratando como mercadorias, sem vida, sem sentimentos, sem importância. Algo que não precisa de cuidado especial. Vamos ter que esperar que matem um passageiro para ver o resultado de tanta irresponsabilidade? Tweet
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