13 de agosto de 2008

Ah! se eu fosse marinheiro...

Uma das minhas grandes amigas foi para a Irlanda na última sexta-feira. Confesso que fiquei um pouco enciumada – minha vontade de morar em outro país estava adormecida há mais de três anos, mas agora voltou e está aumentando desde que ela partiu.

Tenho ouvido relatos de amigos ou conhecidos que foram ou estão a caminho desta viagem... acompanhei a aventura de um estudante de jornalismo através de seu blog – Metatron - e cada dia sinto mais a importância dessa experiência de morar em outro país, principalmente para alguém que pretende trabalhar um dia com comunicação. É uma experiência insubstituível!

Hoje apenas uma coisa me prende ao Brasil. FALTA DE DINHEIRO para viajar e me bancar lá fora por algum tempo.

Ah, se eu fosse marinheiro era eu quem tinha partido, mas meu coração ligeiro não se teria partido... (Adriana calcanhoto)

Ontem conversava com um colega de trabalho sobre este assunto e ele falou uma coisa certíssima: preciso quebrar o círculo vicioso! Depois disso as coisas começarão a fluir com mais naturalidade e talvez até com mais facilidade. Quem sabem em 2009 seja eu a relatar minhas aventuras pelo mundo...hein?! Quem sabe?

12 de agosto de 2008

Minha volta às aulas...

Ontem foi o “primeiro” dia de aula... Na verdade elas começaram dia quatro, mas como a primeira semana não passa de ENROLAÇÃO (gente procurando sala, professores se apresentam, informam o conteúdo programático, que muitas vezes não é seguido, mas cobrado em prova) fiquei curtindo minha última semana de sossego.

De casa para o trabalho, do trabalho para casa... Sim APROVEITEI até o último segundo, porque a partir de agora será de casa para o trabalho, do trabalho para a faculdade e da faculdade para casa.

Claro que entre uma coisa e outra passo por alguns ônibus, diversos estresses, vários sobressaltos. Mas nada que não possa esquecer depois de uma BOA noite de sono. Meu dia de trabalho normalmente é cansativo e chato... e depois de passar por ele ainda tenho outras provas. Uma delas é enfrentar um ônibus LOTADO (MUIIIIITO lotado, todos os dias). Vou em pé, geralmente fico nos degraus da porta, porque raramente consigo passar a catraca antes de chegar à ponte da Lapa e se consigo, vou exprimida até a hora de descer.

Quando finalmente chego à sala de aula tenho outra prova para enfrentar - um monte de colegas, alguns que o pai banca e que não querem nada com nada, que falam durante a aula toda. Ou seja, eles NÃO colaboram comigo.

A decepção maior foi nesse primeiro dia do semestre. Já sabia, mas tive a prova concreta de que a escola TAMBÉM não colabora. Ontem estava IMPOSSÍVEL de estudar naquela unidade. Reencontro de colegas depois de um mês de férias; um querendo contar para outro o que fez durante esse período; muito barulho vindo da rua; alunos RINDO e falando ALTO nos corredores; um professor novo (que falava MUITOS gerúndios); e para piorar, a matéria não era das melhores.

A vontade de sair correndo foi GRANDE, mas consegui me controlar e fiquei até o final. Fui forte e agüentei firme...

Durante o intervalo fui ao térreo com uma colega pra fazer um lanche. As filas estavam ENORMES e para piorar estava rolando um show que não entendi até agora. Detalhe, era em frente a biblioteca. A cada música apareciam algumas meninas diferentes no palco pra dançar. Teve apresentação de dança do ventre e mais algumas que não consegui identificar.

ME DIZ: Qual a tua impressão?

Deve estar perguntando a si mesmo se realmente eu estava na faculdade. Eu sei... eu mesma me perguntei isso várias vezes. Mas sinceramente, tenho minhas dúvidas.

Tirando todos esses casos estranhos o segundo horário salvou minha noite. Também era uma professora nova, mas diferente do professor anterior. Cheia de didática, deu uma aula SUPER agradável. Gostei dela, da matéria e tudo o mais.


11 de agosto de 2008

Procura-se professores que tenham blog


Oi pra todos que me visitam, que deixam seus passinhos por aqui...Eu sei, eu sei. Estou em dívida com vocês! Estou meio sumida. Mas não abandonei o blog por completo, apenas por alguns dias. Logo logo estarei de volta, firme e forte, vocês verão.

O que me traz aqui, rapidamente neste momento, é que minha amiga/jornalista Cris Morgato está precisando de ajuda e eu gostaria de pedir que vocês me ajudem a ajudá-la.

A Cris está fazendo um trabalho e precisa ter contato com professores que tenham blog. Eu já passei o único que conheço, que aliás se quiserem visitar - já falei aqui antes - está logo abaixo o endereço. Ele chama Valdo Resende e está no Papolog.

beijos a todos e até breve.

4 de agosto de 2008

É um candidato...

Abaixo trechos da matéria que saiu hoje na Folha de S.Paulo sobre as propostas de campanha do candidato a prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin:

Alckmin diz que suas propostas saem até dia 19

...

Mas o candidato oficial tucano antecipou pontos do programa de segurança: "Embora o policiamento da cidade seja atribuição do Estado, atuaremos em conjunto, implantando câmeras de vídeo nos cruzamentos, para evitar assaltos; fecharemos ferros-velhos e desmanches, para desestimular roubo de carro; e contrataremos guardas civis metropolitanos".

Alckmin passou um susto ontem pouco antes da missa. Ao chegar à praça da Sé, resolveu cumprimentar alguns dos sem-teto que dormem no local. Acabou cercado de cobranças por emprego e dinheiro. Para se livrar deles, pediu a um assessor que entregasse moedas e correu em direção à catedral.

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Em época de eleição vale até mesmo cumprimentar os mendigos, que nos demais dias ficam esquecidos... Mas na hora da cobrança joga umas moedinhas pra distrair os famintos e sai correndo, como se fosse um culpado.

Que vergonha!!!

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1 de agosto de 2008

E O DICIONÁRIO FALOU...

Durante as férias de julho fiz uma oficina de início da formação de escritores (o nome não era esse, mas o sentido sim) e o nosso instrutor, o Gabriel Perissé, disse que devemos ler MAIS os dicionários – TODOS OS DICIONÁRIOS SÃO INTERESSANTÍSSIMOS, disse ele.

Hoje estava lendo um conto da Cecília Meirelles e lá estava a dica: se Deus me concedesse a mercê de morar numa ilha deserta (deserta, mas com relativo conforto, está claro — poltronas, chá, luz elétrica, ar condicionado) o que levava comigo era um Dicionário. Dicionário de qualquer língua, até com algumas folhas soltas; mas um Dicionário.

Fiquei curiosa, peguei o velho AURÉLIO (que não está tão velho assim) e abri ao acaso para ver que palavra nova eu conheceria hoje. E saiu ESTREBARIA.

O engraçado é que hoje pela manhã recebi um e-mail de uma colega da faculdade e quando estava respondendo coloquei na última frase: É isso aí, segunda-feira estaremos de novo na “estrebaria”. Mas achei meio indelicado e com preguiça de recorrer ao dicionário para confirmar o significado mudei a frase. Agora, ao abri-lo, lá estava ela “ESTREBARIA – lugar onde se recolhem as bestas”.

Não sei se estou aliviada ou se me arrependo de não ter recorrido ao DICIONÁRIO logo de cara!

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