28 de fevereiro de 2008

Quero ser como PVC

Ontem, quando retornava do almoço acessei o site da revista Piauí, que há dias não lia. Passei o olhar pelos títulos e um deles chamou minha atenção. Perfil. Como estou pensando em fazer meu livro reportagem sobre o assunto resolvi ler a matéria.

São cinco páginas. Pensei que não chegaria ao fim. Ler cinco páginas de um livro é uma coisa, mas ler uma matéria de revista com cinco páginas, preciso estar muito interessada no assunto para ir até o fim.

Nas primeiras linhas achei o assunto meio chato, mas logo que fui avançando fiquei eufórica. Não acompanho a carreira de Paulo Vinicuis Coelho - PVC, pois não sou muito chegada em televisão e menos ainda em futebol, mas fiquei encantada com o seu perfil, contado pela revista piauí.

Desejo ser como ele e acho que não sou a única. Fazer o gosta e fazer bem feito. Ele mergulhou de cabeça naquilo que escolheu fazer. Estudou toda a história do futebol e ainda carrega suas "bíblias" sobre o assunto na mochila, para onde vai. Mesmo nos fins de semana, não deixa de assistir os jogos. Isso é ser profissional, é ser bom naquilo que faz. É assim que eu quero ser. Que ele seja exemplo para todos nós, estudantes de jornalismo e também para futuros profissionais de todas as áreas. Pois não só os jornalistas precisam ser bons no que fazem - os médicos, os advogados, os fisioterapeutas, os administradores, enfim, todos precisamos fazer bem feito, o que quer que seja que nos propusemos a fazer na vida.

1 de fevereiro de 2008

Dica - curso de cinema

Olá a todos,

Segue uma dica de curso de cinema dada pelo blog Novo em Folha, para quem não conhece, esse espaço é do curso de jornalismo da Folha. Tem muitas dicas importantes para quem, assim como eu, está trilhando o caminho do jornalismo.

Um grande abraço e bom curso para os que vão fazer.

30 de janeiro de 2008

Nada como um bom livro

Quando comecei a ler “A língua absolvida” de Elias Canetti não estava apreciando muito, achei pesado por tratar de diversos temas sobre sua cultura, nomes que eu desconheço, tradições etc. Mas hoje estou rendida a bela história da infância desse escritor.

Ontem, quando me dirigia a ESPM para o curso de férias, fui lendo durante todo o trajeto. Enquanto me deliciava, não pude deixar de rir em alguns momentos, como aquele em que o autor conta que queria matar sua prima Láurica, porque não queria lhe mostrar os cadernos da escola. Quem já leu esse livro sabe do que estou falando.

Escuto e vejo a cena na minha mente diversas vezes do dia: imagino um menino de mais ou menos cinco anos, baixinho e com cara de quem sabe o que quer da vida, colocando a prima - mais velha e mais alta - contra o muro para obrigá-la a lhe entregar os cadernos para que ele possa ver as letras - letras que ele desconhecia, pois ainda não tinha aprendido a ler. Mais adiante vem a cena em que ele, vencido por ela, que colocou o caderno em cima do muro, pega o machado do armênio e marcha em sua direção entoando sua canção de guerra: “Eu vou matar a Laurica! Eu vou matar a Láurica! Eu vou matar a Láurica!

Isso realmente é amor às letras. Uma criança, que ainda não sabia ler, mas já era muito inteligente, sabia que as letras, ou seja, a leitura, era algo importante, faria o diferencial na sua vida.

Quando encontro um texto como esse aumenta minha vontade de devorar os livros. Sinto vontade de ler mais, mais e mais. Gostaria de ter tempo para ler pelo menos três livros ao mês – o que considero pouco. Mas se comparado com a média dos meus conterrâneos não seria tão pouco assim.

Àqueles que dizem não gostar de ler eu diria que é por que ainda não descobriram o tipo de assunto que gostariam de conhecer, porque quando sabemos o que queremos extrair da leitura ela se torna surpreendente. Nada com a companhia de um bom livro.

29 de janeiro de 2008

Soltando o verbo pela primeira vez

Começou ontem meu curso de férias na ESPM - SOLTE O VERBO: LIBERTE O ORADOR E O REDATOR QUE EXISTEM EM VOCÊ. Estou numa turma com mais ou menos 30 pessoas - homens e mulheres. Nosso primeiro exercício foi escrever um texto segurando a mão do colega. Devíamos colocar no papel tudo o que nos viesse a cabeça naquele momento, sem julgamentos, simplesmente soltar a imaginação durante 10 minutos.

Surgiram diversos escritores, várias histórias, muitas linguagens e algumas dúvidas. Muitos escreveram se perguntando qual o objetivo do exercício, outros viajaram legal sobre diversos assuntos. Ao final da escrita cada um leu seu material em voz alta para os demais e o professor fez seus comentários.

Para hoje, devemos escrever uma história, cujos personagens principais deverão ser dois tipos de remédio. Pois é, vou ter que colocar minha imaginação para funcionar...rsrs. Não estou acostumada. Mas vamos ver no que vai dar.

28 de janeiro de 2008

Mão com mão - Primeira aula - ESPM

O calor da tua mão segurando a minha mão
Logo chega ao coração
A maciez da tua mão faz tremer minha razão
Segura firme
Faz transpirar
Tudo isso no calor de um simples olhar

Ao segurar a minha mão
Faz sentir como um trovão
As batidas do meu coração

Mão com mão
Troca de calor
Respiração difícil
Medo de olhar

Minha mão na sua mão
Me fez perder o chão, a razão, a noção,
É estranho... um estranho segura a minha mão
Logo acalma a respiração

Sua mão na minha mão
Traz segurança e inspiração
Faz surgir uma esperança
Que perdi quando criança
Por não ter mais na lembrança
O calor de uma mão
Segurando a minha vida
Para logo ser querida
Por quem me deu a vida
Mas jamais me deu a mão.

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