30 de abril de 2008

Maria Adelaide Amaral no Almanaque Brasil

Escritora, jornalista e dramaturga, a portuguesa Maria Adelaide Amaral, vive no Brasil desde 1954. Nascida em julho de 1942, no Distrito do Porto, chegou em terras brasileiras com apenas 12 anos de idade. Aqui, iniciou o curso de Ciências Sociais da USP, mas acabou se formando em Jornalismo pela Faculdade Cásper Libero, em 1978.

A escritora tem na bagagem seis novelas (Meu Bem, Meu Mal, 1990, Deus nos Acuda, 1992, Mapa da Mina, 1993, Sonho Meu, 1994, A Próxima Vítima, 1995 e Anjo Mau, 1997/1998), um seriado, cinco minisséries, doze espetáculos, três adaptações para o teatro, dez traduções, uma biografia e dezenas de prêmios - recebeu quatro vezes o Prêmio de Melhor Escritor Nacional (1978, 1983, 1984 e 1994); pelo menos seis vezes o Prêmio de Melhor Autor (1978, 1984 e 1996); e o Prêmio Jabuti, de Melhor Romance Nacional com a obra Luisa, Quase uma história de Amor (1986).

No mês de março Maria Adelaide Amaral concedeu uma entrevista para o Almanaque Brasil e falou sobre a aceitação de “Queridos Amigos”, que é baseada em sua própria vida e narra o reencontro de um grupo de amigos em novembro de 1989. “Está mexendo muito com as pessoas. Elas estão muito mobilizadas, emocionadas. A série trata de conceitos fundamentais – amizade, afeto, solidariedade –, que eram muito fortes naquela época.”


Para ler a entrevista completa acesse o Almanaque Brasil e para conhecer um pouco mais sobre essa importante figura acesse sua página oficial da escritora.

29 de abril de 2008

Pais e filhos

Os horrores não cessam. Diariamente uma nova história vem à tona: criança é sufocada até a morte; menina de cinco anos é jogada pela janela do apartamento; pai entra em surto e tenta matar seus filhos; criança é afogada num lago; crianças são espancadas até a morte; bebê de 11 meses leva chutes do pai adotivo e morre; durante briga de casal um bebê é jogado no chão e morre.

Casos de morte, seja de criança ou adulto, não são os únicos que nos chocam. Todos os tipos de agressão são pavorosos, quanto mais, vindos de pessoas que deveriam nos amar e zelar pelo nosso bem-estar.

Pergunto-me o que está acontecendo com as famílias. Uma criança é assassinada a cada dez horas no Brasil e na maioria das vezes é por alguém da família. O que isso significa? Estamos perdendo a razão? Não amamos mais nossos filhos, nossos pais? Tudo se resolve com violência?

Nessas horas tenho medo de ter filhos, pois sempre pensei que filhos e pais deveriam se amar incondicionalmente. Ou pelo menos, se respeitarem, a ponto do filho jamais levantar a voz para os pais, muito menos agredi-los. Deveriam sempre cuidar um do outro, protegerem-se mutuamente.

26 de abril de 2008

Viva as boas intenções!

Retorno ao assunto, pois ainda estou remoendo a criação do papel higiênico literário, que segundo informações, tem o intuito de incentivar a leitura.

Estava lendo o site Literatura Livre e descobri uma verdadeira ação de incentivo a leitura. Aliás, uma só não, algumas. Em Brasília, por exemplo, além de livros serem vendidos de porta em porta, agora eles também estão disponíveis em paradas de ônibus.

Como diria meu colega Bruno “não é o máximo?”. Essa sim é uma verdadeira ação de incentivo a leitura, pois não está visando lucro, uma vez que os livros não são vendidos e sim emprestados por um prazo de trinta dias.

São pelo menos 30 paradas de ônibus da avenida W3 Norte que oferecem acesso a leitura aos passageiros que por ali transitam diariamente. O projeto da ONG T-Bone foi criado há um ano e ganhou mais volume na última semana – uma doação de 800 livros, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

A idéia deu certo na prática. "Quando lançamos o projeto, a maioria das pessoas não acreditava, achava que ia ter vandalismo, iam tocar fogo e depredar, uma vez que os livros ficam expostos 24 horas sem nenhum tipo de segurança. Mas a sociedade deu uma resposta muito positiva, as pessoas estão usando, devolvendo e até hoje não houve nada que desabonasse o projeto", disse Luiz Amorim, fundador da T-Bone.

Outro exemplo que merece ser citado é da borracharia, que entre pneus e mangueiras, abriga uma biblioteca com mais de sete mil livros, em Minas Gerais. É a borrachalioteca de Marcos Túlio Damascena, que faz mais de 220 empréstimos por mês. O proprietário do local conta que teve a idéia porque gosta muito de livros.

Quem quer ajudar não cobra por isso, então, creio que não seja necessário dizer mais nada. E viva as boas intenções!

25 de abril de 2008

Memória de 25 de abril

Nome: Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Data de nascimento: 12/10/1831
Local: São Paulo
Data da morte: 25/04/1852
Motivo: tuberculose
Obra: 12 de Setembro Adeus, meus sonhos! Amor Anima Mea Anjinho Anjos do mar Aí Jesus! Boêmios C Cantiga Cantiga do sertanejo, A Crepúsculo do mar Crepúsculo nas montanhas Cônego Filipe, O Desalento Despedidas Desânimo Dinheiro Dorme Editor, O Esperanças Eutanásia Fantasia Harmonia, A Hinos do profeta I Idéias íntimas Itália Lembrança de morrer Lembrança dos quinze anos Lenço dela, O Lira dos Vinte Anos Lágrimas da vida Lélia Macário Malva-maça Meu desejo Meu sonho Minha amante Minha desgraça Morena Na minha terra Na várzea Namoro a cavalo No mar No túmulo do meu amigo Noite na Taverna Oh! Não maldigam! Pastor moribundo, O Pensamentos dela Poemas Malditos Poeta, O Por mim? Por que mentias? Página rota Pálida imagem Pálida inocência Saudades Seio de virgem Solfieri Sombra de D. Juan Soneto 2 Soneto 3 Soneto 4 Soneto 5 Sonhando Spleen e "charutos" Só um olhar por compaixão de peço T, A Tarde de outono Tarde de verão Terza rima Toda aquela mulher tem a pureza Trindade Um cadáver de poeta Vida Virgem morta À minha mãe Álvares de Azevedo É Ela! É Ela!

Auto da Barca do Inferno no Teatro Gil Vicente

Começará amanhã, 26 de abril às 21h, no Teatro Gil Vicente, em São Paulo, a comemoração aos 200 anos da chegada da corte portuguesa ao Brasil. O autor Gil Vicente será homenageado através da encenação de sua peça Auto da Barca do Inferno - que muito tivemos que ler para o vestibular.

Na composição do elenco estarão atores do Grupo Gatu
, de Eloísa Vitz. No palco, um cenário composto por duas barcas leves, que apensar dos destinos opostos se encontram. Uma guiada pelo anjo, está a caminho do paraíso, enquanto a outra, guiada pelo diabo, está a caminho do inferno.

Em sua obra Gil Vicente fez do embate entre anjo e diabo uma alusão ao bem e o mal, céu e inferno. Seus personagens simbolizam tirania, opressão, apego, ganância e ambição. Trata-se de uma análise, feita pelo autor, do modelo que estragava a sociedade de seu tempo.

Segue abaixo maiores informações aos interessados.
Auto da Barca do Inferno - O Duelo

Horários: Sábado às 21h e Domingo às 20h
Temporada: de 26/04 a 29/06/2008
Local: Teatro Gil Vicente
Indicação: a partir de 14 anos
Duração: 80 minutos
Endereço: Av. Rudge, 315 - Campos Elíseos - São Paulo - SP
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) R$15,00 (meia)
Informações: Tel.: (11) 3618-9014

Arquivo do blog