
Ao chegar em casa, não pensei duas vezes, coloquei Macunaíma na tela, pois desde a época do cursinho eu queria assistir este filme e não tivera oportunidade até o momento.
Quando li o livro - há pouco mais de um ano - senti uma grande emoção com todas as traquinagens do herói “da nossa gente”, muito preguiçoso, esperto e sem caráter, que nasceu na selva amazônica, adulto e preto. Depois de muito aprontar foi abandonado pela mãe no meio do mato. Descobriu uma fonte milagrosa e após tomar banho nela ficou branco e continuou a aprontar das suas por onde passava. Claro, que fiquei esperando sentir toda aquela emoção novamente ao ver o filme, porém, não foi preciso muito tempo em frente a tela para sentir grande frustração, pois para a minha tristeza foram poucas as cenas que satisfizeram minhas expectativas geradas pela leitura antecipada.
Num trecho do livro, após perderam sua “casa” numa enchente, Macunaíma transporta a mãe do brejo, onde tem muito barro e nenhuma comida, para um lugar seco com muitas frutas – na minha imaginação isso aconteceu como num passe de mágica, porém no filme parece tudo muito real. Macunaíma a pega pela mão e a arrasta até o lugar onde estão as frutas – sem nenhuma magia, simples assim.
Enfim, todo o encantamento encontrado no livro, infelizmente não se encontra no filme, que na minha opinião merece no máximo nota 4. Tweet
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