15 de abril de 2007

Filme - Macunaíma

Neste sábado à tarde, 14 de Abril, logo após o almoço, passamos na Blockbuster para pegar alguns filmes e ao fim de alguns minutos de argumentação com o meu namorado, coloquei na cesta as travessuras do nosso herói brasileiro, Macunaíma, do diretor Joaquim Pedro de Andrade.
Ao chegar em casa, não pensei duas vezes, coloquei Macunaíma na tela, pois desde a época do cursinho eu queria assistir este filme e não tivera oportunidade até o momento.
Quando li o livro - há pouco mais de um ano - senti uma grande emoção com todas as traquinagens do herói “da nossa gente”, muito preguiçoso, esperto e sem caráter, que nasceu na selva amazônica, adulto e preto. Depois de muito aprontar foi abandonado pela mãe no meio do mato. Descobriu uma fonte milagrosa e após tomar banho nela ficou branco e continuou a aprontar das suas por onde passava. Claro, que fiquei esperando sentir toda aquela emoção novamente ao ver o filme, porém, não foi preciso muito tempo em frente a tela para sentir grande frustração, pois para a minha tristeza foram poucas as cenas que satisfizeram minhas expectativas geradas pela leitura antecipada.
Num trecho do livro, após perderam sua “casa” numa enchente, Macunaíma transporta a mãe do brejo, onde tem muito barro e nenhuma comida, para um lugar seco com muitas frutas – na minha imaginação isso aconteceu como num passe de mágica, porém no filme parece tudo muito real. Macunaíma a pega pela mão e a arrasta até o lugar onde estão as frutas – sem nenhuma magia, simples assim.
Enfim, todo o encantamento encontrado no livro, infelizmente não se encontra no filme, que na minha opinião merece no máximo nota 4.

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