29 de abril de 2008

Pais e filhos

Os horrores não cessam. Diariamente uma nova história vem à tona: criança é sufocada até a morte; menina de cinco anos é jogada pela janela do apartamento; pai entra em surto e tenta matar seus filhos; criança é afogada num lago; crianças são espancadas até a morte; bebê de 11 meses leva chutes do pai adotivo e morre; durante briga de casal um bebê é jogado no chão e morre.

Casos de morte, seja de criança ou adulto, não são os únicos que nos chocam. Todos os tipos de agressão são pavorosos, quanto mais, vindos de pessoas que deveriam nos amar e zelar pelo nosso bem-estar.

Pergunto-me o que está acontecendo com as famílias. Uma criança é assassinada a cada dez horas no Brasil e na maioria das vezes é por alguém da família. O que isso significa? Estamos perdendo a razão? Não amamos mais nossos filhos, nossos pais? Tudo se resolve com violência?

Nessas horas tenho medo de ter filhos, pois sempre pensei que filhos e pais deveriam se amar incondicionalmente. Ou pelo menos, se respeitarem, a ponto do filho jamais levantar a voz para os pais, muito menos agredi-los. Deveriam sempre cuidar um do outro, protegerem-se mutuamente.

Nenhum comentário:

Arquivo do blog