1 de agosto de 2008

E O DICIONÁRIO FALOU...

Durante as férias de julho fiz uma oficina de início da formação de escritores (o nome não era esse, mas o sentido sim) e o nosso instrutor, o Gabriel Perissé, disse que devemos ler MAIS os dicionários – TODOS OS DICIONÁRIOS SÃO INTERESSANTÍSSIMOS, disse ele.

Hoje estava lendo um conto da Cecília Meirelles e lá estava a dica: se Deus me concedesse a mercê de morar numa ilha deserta (deserta, mas com relativo conforto, está claro — poltronas, chá, luz elétrica, ar condicionado) o que levava comigo era um Dicionário. Dicionário de qualquer língua, até com algumas folhas soltas; mas um Dicionário.

Fiquei curiosa, peguei o velho AURÉLIO (que não está tão velho assim) e abri ao acaso para ver que palavra nova eu conheceria hoje. E saiu ESTREBARIA.

O engraçado é que hoje pela manhã recebi um e-mail de uma colega da faculdade e quando estava respondendo coloquei na última frase: É isso aí, segunda-feira estaremos de novo na “estrebaria”. Mas achei meio indelicado e com preguiça de recorrer ao dicionário para confirmar o significado mudei a frase. Agora, ao abri-lo, lá estava ela “ESTREBARIA – lugar onde se recolhem as bestas”.

Não sei se estou aliviada ou se me arrependo de não ter recorrido ao DICIONÁRIO logo de cara!

Nenhum comentário:

Arquivo do blog