
Luther King nasceu em 1929, numa familia de classe média da Georgia. Aos 19 anos tornou-se pastor da igreja Batista e mais tarde formou-se teólogo no Seminário de Crozer, dedicando-se a filosofia do protesto não violento.
Após ter sua casa bombardeada deu início à luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Ajudou na fundação da Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC) - organização de igrejas e sacerdotes negros - da qual tornou-se líder. A SCLC tinha por objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos.
Em 1959 Luther King foi à India estudar sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi; mais tarde liderou uma série de protestos em diversas cidades norte-americanas, incluindo "A Marcha para Washington", que lutava pelos direitos civis no Alabama; organizou campanhas por eleitores negros, protesto que contou com a participação de mais de 200 mil pessoas manifestando-se em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos; foi preso diversas vezes; liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"); em 1964 recebeu o Prêmio Nobel da Paz; em 1965 liderou a marcha para aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965, que abolia o uso de exames, cujo objetivo era impedir a população negra de votar; uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnã, o que causou um impacto negativo entre os negros; em 1968 foi baleado e morto por um branco no Tenessee; em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King.
Segundo matéria do jornal Estadão on-line de hoje, a radicalização do discurso de Luther King em seus últimos anos causou controvérsias com outros ativistas pelos direitos civis e causou a perda de seu interlocutor mais importante, o presidente Lyndon Johnson, que ficou desgotoso com seu discurso contra a guerra do Vietnã.
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