4 de abril de 2008

40 anos da morte de Martin Luther King

Hoje, 04 de abril, milhares de pessoas se reunem nos EUA para lembram os 40 anos da morte do líder pela luta dos direitos civis, Martin Luther King.

Luther King nasceu em 1929, numa familia de classe média da Georgia. Aos 19 anos tornou-se pastor da igreja Batista e mais tarde formou-se teólogo no Seminário de Crozer, dedicando-se a filosofia do protesto não violento.

Após ter sua casa bombardeada deu início à luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Ajudou na fundação da Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC) - organização de igrejas e sacerdotes negros - da qual tornou-se líder. A SCLC tinha por objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos.

Em 1959 Luther King foi à India estudar sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi; mais tarde liderou uma série de protestos em diversas cidades norte-americanas, incluindo "A Marcha para Washington", que lutava pelos direitos civis no Alabama; organizou campanhas por eleitores negros, protesto que contou com a participação de mais de 200 mil pessoas manifestando-se em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos; foi preso diversas vezes; liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"); em 1964 recebeu o Prêmio Nobel da Paz; em 1965 liderou a marcha para aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965, que abolia o uso de exames, cujo objetivo era impedir a população negra de votar; uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnã, o que causou um impacto negativo entre os negros; em 1968 foi baleado e morto por um branco no Tenessee; em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King.

Segundo matéria do jornal Estadão on-line de hoje, a radicalização do discurso de Luther King em seus últimos anos causou controvérsias com outros ativistas pelos direitos civis e causou a perda de seu interlocutor mais importante, o presidente Lyndon Johnson, que ficou desgotoso com seu discurso contra a guerra do Vietnã.



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