17 de abril de 2008

Primeira parte da leitura de Marilyn - retrato de uma estrela

Na segunda-feira, 14 de abril iniciei a leitura do livro que me foi sorteado pela professora Regina Cavaliere - Marilyn – Retrato de uma estrela, de Marie-Magdeleine Lessana.

No prólogo a autora relata seu amor pela atriz desde a infância, amor que herdou da mãe, também fã da beldade. Em conseqüência desse imenso sentimento, seu quarto não tinha um espaço vago nas paredes que não tivesse uma foto de Marilyn Monroe.

Foi da necessidade de saber mais sobre a vida desse ser “fora do normal” que a autora foi em busca de informações e publicou este livro.

Na introdução Marie-Magdeleine conta que Marilyn Monroe viveu com várias famílias, passou por várias casas e até mesmo por orfanato, o que segundo biógrafos, contribuiu para formar sua imagem de criança abandonada.

Vamos ao que interessa, à história. A pequena Norma Jeane Mortensen nasceu em 1º de junho de 1926, em Los Angeles e foi entregue pela mãe a um casal de vizinhos de sua avó materna. Algum tempo depois essa mesma avó tenta matá-la sufocada, mas acaba internada como louca e morre um tempo depois por problemas no coração.

Gladys Mortensen, mãe de Norma Jeane, casou-se aos 14 anos com a ajuda de sua mãe, dizendo ter 18. Teve três filhos, mas nunca assumiu a maternidade do primeiro. Depois de separada do marido, os filhos ficaram de lado com o nascimento da pequena Norma, cujo pai não se sabe ao certo até hoje quem é.

Até os sete anos de idade Norma Jeane morou com os pais adotivos, onde recebeu educação formal e religiosa. Porém, após ter seu bichinho de estimação assassinado por um vizinho entrou em depressão e sua mãe a levou para morar com ela, nas proximidades de Hollywood.

Segundo relatos de Marilyn, esse foi um momento muito feliz, porque a partir daí sua vida tornou-se informal e agitada. Ela conta também que a mãe e seus amigos gostavam muito de cantar e dançar e ela ficava horas rezando por eles, pois acreditava que isso os levaria para o inferno.

Norma Jeane era silenciosa, quando não estava rezando estava trancada dentro dos armários, mas qualquer barulho que fizesse incomodava sua mãe, que lhe dizia que devia ser fina e silenciosa como uma folha de papel.

Poucos meses depois da chegada da filha, Gladys foi internada com acessos de loucura. Grace, sua chefe e melhor amiga, pede para ser a tutora legal da menina, mas para para isso, Norma teve que ficar um tempo num orfanato.

Quando completou nove anos de idade Norma Jeane foi morar com sua tutora, que logo se casa e seu marido achou que a menina seria uma boca a mais para alimentar, já que ele também tinha uma filha. Gladys leva Norma para a casa de uma tia, onde aos 12 anos foi violentada por um primo um ano mais velho.

Estou impressionada com a vida dessa moça. Não sabia nada sobre ela e confesso que não tinha interesse algum em saber, mas agora, lendo a biografia, tomando conhecimento do que ela viveu, vejo o quanto somos (sou) egoístas. Pensamos somente em nós. Vemos somente o nosso umbigo.

Pelo relato da autora, Marilyn Monroe sofreu muito, mas muito mesmo. Mas isso eu conto outro dia porque agora não dá mais tempo. Preciso ir. Um beijo a todos e até amanhã.

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