“Onde se ganha o pão não se come a carne.” O ditado está ficando
ultrapassado.
Uma
pesquisa feita nos Estados Unidos revela que quase 40% dos profissionais já
namoraram com um colega de trabalho e a maioria destes casos resultou em
casamento.
Passamos a maior parte do nosso tempo na empresa, em contato com os colegas e este tipo de comportamento é muito comum, pelo menos na empresa onde trabalho.
Namorei um colega de trabalho por quase seis anos e posso dizer que a minha experiência foi boa. Entender o que o outro faz, conhecer as pessoas com quem trabalha, os colegas e nem tão colegas assim, as dificuldades e as limitações do dia a dia, é algo positivo ou pelo menos, foi no meu caso. Os assuntos e os amigos em comum aumentam e fica mais fácil de um compreender o outro e se ajudar nas dificuldades.
Tenho amigos que trabalham em empresas onde o velho ditado “onde se ganha o pão não se come a carne” ainda vale. Como se pudessem impedir algo que muitas vezes nem nós mesmos conseguimos controlar. Claro que as pessoas dão um jeito de driblar essas regras e se envolvem da mesma forma. A única diferença é que ninguém pode saber ou, um dos dois acabará demitido.
De acordo com a minha experiência, penso que cabe a nós escolher se queremos ou não nos envolver com um colega de trabalho. Afinal, durante o expediente podemos e devemos ser apenas colegas de trabalho (embora nem todos tenham essa consciência e maturidade). Cobrar profissionalismo sim (e punir casos de falta de profissionalismo para dar exemplo aos demais também vale), porém decidir com quem podemos nos envolver, como se fossemos adolescentes e a empresa nossos pais, não. Somos grandes o suficiente para fazer nossas escolhas e pagar o preço delas. Não é porque alguns não sabem se comportar que precisa proibir geral, você não acha? Vai dizer que não é uma delícia ser paquerada por alguém que você conhece e vê todos os dias? O dia fica mais gostoso, o trabalho rende mais, os colegas percebem o brilho no olhar e todos ganham com isso.
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