8 de abril de 2008

Uma homenagem ao mestre

Este ano comemora-se o centenário da morte de um dos nossos maiores escritores e também mestre da língua portuguesa, Machado de Assis.

Joaquim Maria Machado de Assis foi cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta. Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1839, era autodidata, mas tinha saúde frágil, era epilético e gago.

Quando criança foi vendedor de doces na porta de sua escola e poucas vezes conseguia assistir as aulas. Mas isso não o impediu de, aos 16 anos concluir seu primeiro trabalho literário, o poema “Ela”, publicado na revista Marmota Fluminense.

Um exemplo para todos nós, aos 17 anos Machado de Assis conseguiu um emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional e começou a escrever durante seu tempo livre. Tornou-se amigo de Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de Milícias, que mais tarde se torna seu protetor.

Logo seu círculo de amigos era formado por grandes nomes como Joaquim Manoel de Macedo, José de Alencar e Gonçalves Dias. Em 1860 Machado de Assis passa a colaborar com diversos jornais.


Dizem os críticos que ele era reservado e cínico, que ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura. Porém, para nós leitores e fãs, ele foi, é e sempre será um exemplo. Prova disso são os mais de 70 mil fissurados em Machado no Orkut, as mais de 625 mil páginas sobre ele no Google e também as exigências de leituras para o vestibular.


Outra prova de nosso amor incontestável por ele são os mais de 3 mil estudos e verbetes a seu respeito em jornais, revistas e livros consumidos no mundo em quatro décadas.

Este ano, pelo menos três projetos editoriais serão lançados desafiando escritores atuais a refazer as obras de Machado de Assis. Por melhor que seja o escritor ou escritora não conseguirá mudar o que sentimos quando estamos com um exemplar de Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro ou qualquer outro, escrito por ele mesmo, nas mãos.

E para encerrar nada melhor que uma frase do próprio: “Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado.” Então vamos lá façamos nossos elogios ao mestre, sabemos que ele merece.

2 comentários:

Artsy-Fartsy disse...

Estou gostando de ver o crescimento do seu blog. Continue escrevendo, que v. tem muito a informar a todos nós!
Abraços do Fart!

Lan Dellaflora disse...

Estou engatinhando, mas com certeza um dia chegarei lá...rsrs.

Obrigada colega misterioso.
Um abraço.

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