17 de junho de 2008

Mais um capítulo da novela

Quem pensou que o caso Isabella tinha sido esquecido, enganou-se. A discussão agora está ocorrendo porque o médico e vereador de Maceió, George Sanguinetti, aceitou o convite por parte dos acusados, para investigar as causas da morte da menina.

Ele tem sido duramente criticado por jornalistas e contestado sobre sua formação para atuar no caso.

Segundo o site da Associação Brasileira de Medicina Legal (ABML), Sanguinetti não é e nunca foi médico legista em nenhum estado brasileiro e nunca realizou exame necroscópico ou de lesões corporais em qualquer IML do Brasil.

Durante uma entrevista para o Observatório da Imprensa Sanguinetti disse que é professor de Medicina Legal, aprovado em concurso público em 1971 e médico legista desde então.

Há boatos de que ele teria entrado no caso por motivos eleitorais, mas ele rebate dizendo que isso não é verdade - “Não entraria no caso por motivos eleitorais. Se tivesse interesse eleitoral, teria seguido o conselho de minha assessoria e não teria entrado no caso quando fui convidado. Afinal, caso a finalidade seja eleitoreira, tenho mais a perder do que a ganhar, pois a opinião pública já "achou" e quer "punir" os culpados. Entrei porque vi um documento de suma importância equivocado na sua essência”.

Quando questionado sobre a possibilidade de sua interferência aumentar as dúvidas sobre o caso, ele respondeu dizendo: “Busco o esclarecimento dos fatos. Até hoje questiono: por que Isabella foi morta? Como pais até então dedicados poderiam naquele momento merecer a imputação? Houve, de fato, uma terceira pessoa na cena? As investigações policiais foram satisfatórias? Até que ponto o clamor social por um rápido esclarecimento desse crime e sua conseqüente punição de culpados interferiu nesse processo (perícia, polícia, Ministério Público e Judiciário)? Respeito muito a imprensa, principalmente a imprensa séria que transmite as informações de forma equilibrada e sem se utilizar de um caso que chocou cada família brasileira apenas por puro sensacionalismo.”

A entrevista completa está no site do Observatório da Imprensa. A conclusão fica a cargo de cada consciência. A mim, parece que ele está falando a verdade, mas ainda não entendo nada de política e seus membros.

Entrevista com editor da revista Capricho

Acabei de ler, no Portal Imprensa, uma entrevista com o editor do site da revista Capricho, Phelipe Cruz. No bate-papo o entrevistado disse acreditar na importância do blog para qualquer pessoa que tenha alguma coisa para falar, seja pessoal ou não.

Já para nós, estudantes de jornalismo, o blog é importante para praticar a profissão. Segundo ele, no blog somos nossos próprios editores e temos toda a liberdade para informar sobre o que quisermos.

Phelipe disse ainda que, quem gosta de revista compra revista, mas quem gosta de informação vai buscá-la em qualquer lugar. Ele está certíssimo, a informação está em todos os lugares, qualquer um pode ter acesso a ela. Basta querer e ir atrás. Porém, não concordo muito que qualquer um possa informar (com qualidade). Acredito na importância de como passar a informação, pois quando a transmitimos acabamos colocando nossas impressões sobre elas e isso pode alterar a realidade dos fatos.

No curso de jornalismo aprendemos sobre os pilares da profissão, sobre a maneira de tratar cada situação e como agir em determinados casos. Se, daqui pra frente, qualquer pessoa puder informar (com qualidade), não precisaremos dos diplomados. Porém, quem não é jornalista não tem compromisso com a verdade dos fatos, mas com a sua verdade, que pode não ser a verdade verdadeira.

No site do Portal está a entrevista completa, onde o profissional fala também sobre a importância da internet para o jornalismo e sobre o jornalismo participativo (que na minha opinião deveria ser muito bem filtrado).

16 de junho de 2008

Literatura infantil

A revista Língua Portuguesa está com uma entrevista com a escritora infantil Ruth Rocha. Maravilhosa!

Sempre que leio uma conversa de escritores fico doidinha porque acho o lance de criar histórias fascinante. Gostaria de entrar na mente dessas pessoas para saber como funciona, o que acontece. Imagino que dentro deles, deve existir uma fábrica de invenções.

Quando criança, li pouco, na verdade li quase nada. Na minha casa tinha pouquíssimos livros, e para criança, que eu lembre, nenhum. Mas, sonho com o dia que terei a minha casa, com uma estante gigantesca com livros, muitos livros, os mais variados possíveis e entre eles, muitos infantis.

Não é porque cresci que perdi a oportunidade de ler os infantis. Vou ler todos os livros que gostaria de ter lido quando criança e vou comprar para os meus filhos todos os que eu achar importante para que tenham uma boa formação.

Acredito no efeito das boas leituras e vou lutar para dar aos meus pequenos aquilo que não tive. Desfrutarei com eles de bons momentos com bons livros.

11 de junho de 2008

Passadinha rápida

Larguei o material de prova e dei uma passadinha rápida pra dizer a vocês que a revista Carta Capital está com uma entrevista com o cantor e ministro da Cultura, Gilberto Gil, onde ele esclarece alguns boatos de que estaria com câncer na garganta.

6 de junho de 2008

Em breve voltarei

Agora falta pouco, hoje será minha penúltima prova. Acho que na semana que vem estarei mais livre, pelo menos estou sonhando com isso - ter um tempo para conversar com vocês, escrever, escrever e brincar. Mesmo que vocês não me respondam, e muitos não respondem, sei que passaram por aqui, pois vejo alguns passos e não sou a única a trilhar este caminho.

Bom, é isso, um abraço a todos e até a próxima semana.



Arquivo do blog