17 de junho de 2007

Palestra na UNIP

William Waack - apresentador do Jornal da Globo - e Cristiana Lôbo - comentarista da Globonews - fizeram uma palestra na UNIP, em 28/05/2007, para falar sobre os desafios do jornalismo. Assista aqui.

Outras palestras com profissionais estão disponíveis no site da TV WEB: Clique aqui.

Seminário: O Futuro e o Jornalismo Online

Assista os vídeos do Seminário de Jornalismo Online realizado pelo provedor Terra juntamente com o banco Itaú.

Dicas do Curso Abril de Jornalismo

Leia no site do Curso Abril de Jornalismo informações importantes para quem deseja ser um jornalista de renome: Laurentino Gomes, Dora Kramer, Thomaz Souto Corrêa, Glória Maria e Otavio Frias Filho participam do painel "O jornalista brasileiro".

Leia: A Identidade do Jornalista no Brasil - realizado por alunos do Curso Abril de Jornalismo.

Segue algumas dicas de leitura de um dos jornalista da Editora Abril.

Dicas da Folha para quem quer ser repórter

Segue uma dica da Folha para quem estiver interessado em reportagem. Leia a entrevista exclusiva de José Roberto de Alencar para o Profissão: Repórter.

OBS: Vale a pena reservar alguns minutos. Está recheada de boas informações.

Aqui estão outras opções de entrevistas - também exclusivas - para quem estiver interessado.


Aproveite para visitar a biblioteca do Profissão: Repórter. Para quem gosta de jornalismo é um prato cheio, pois dá para pegar várias dicas de literatura.

Apenas um comentário...

Gente,

Desde que chegou, estou muito interessada em ver a exposição de corpos na Oca. Mas que dificuldade para entrar. Tentei ver na sexta-feira passada - a do feriado -, mas estava impossível. Tinha fila para entrar no parque, fila para achar vaga no estacionamento - sem contar que agora tem que pagar Zona Azul para estacionar dentro do parque - e fila quilométrica para comprar o ingresso.
Sem condições! Vou esperar um pouco mais para tentar novamente.

Dia de combate a exploração infantil

Hoje (12/06) é o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Já pensou como seria bom se pelo menos hoje todas as crianças do mundo ficassem livres para brincar e festejar o dia?

Será que não deveríamos dizer que todo dia é dia de combater a exploração de inocentes e realmente fazer alguma coisa para mudar esse quadro que se apresenta a nós diariamente? Mas por onde começar? O que fazer?

Segundo dados do IBGE cerca de 2,9 milhões de crianças entre cinco e 15 anos trabalham, no Brasil. Sendo que metade está em ocupação considerada a pior forma de trabalho e muitas têm jornada de mais de dez horas diárias.

É triste ver crianças - que deveriam estar na escola ou em casa brincando - pedindo esmolas, trabalhando, seja em carvoarias, mineradoras, na agricultura, na coleta do lixo, no serviço doméstico, no comércio de rua ou qualquer outra ocupação não menos perigosa para a formação de inocentes.

Está mais do que comprovado que essa exploração prejudica a formação das crianças, no entanto ainda não conseguimos um meio de erradicar o problema. E me pergunto: será que um dia conseguiremos? Do jeito que as coisas estão parece impossível.

Falo da tristeza que sinto por que eu também - quando criança, apesar de não ser explorada - tive que trabalhar para ajudar no meu sustento e hoje sinto as consequências de não ter uma infância de brincadeiras e estudo, como toda criança deveria ter.

Mas, frequentemente me pergunto de quem é a culpa? Seria dos pais? Do governo? Da sociedade? Sinceramente. Eu não sei a resposta.

Ter um blog pode ajudar na carreira

Li outro dia uma entrevista que um colega do trabalho me mandou. Nela, a escritora americana Penélope Trunk, de 40 anos, fala sobre a importância de manter um blog – para todas as profissões. Imagine para nós, estudantes do curso de jornalismo?!

Conhecida por escrever conselhos para a nova geração de profissionais, Penélope Trunk, atualmente colunista do site Yahoo Finance e do jornal Boston Globe é casada e mãe de dois filhos.

Segundo a reportagem, seus textos são divulgados em pelo menos 200 meios de comunicação pelo mundo e através deles a escritora dá dicas sobre a carreira profissional.

Foi durante uma pesquisa de trabalho que descobriu o blog e resolveu testá-lo para saber do que se tratava. Isso lhe rendeu o convite para escrever Brazen Careerist: New Rules for Success, lançado nos EUA recentemente.

Durante a entrevista, Gabriela Simionato Klein – de Chicago - a questionou sobre a importância do blog. Ela respondeu que é um meio de troca, aprendizagem e crescimento. E que, quando bem usado pode destacar e colar seu autor em evidencia.

Para aqueles que, assim como eu, já têm o seu ou pretendem criá-lo, a dica é ter voz própria e opinião, caso contrário, estaremos apenas divulgando fatos e isso existe muito na internet. Ainda segundo opinião da escritora, “blogar” pode fazer a diferença numa carreira e não devemos “blogar” só para conseguir um emprego melhor, porque isso seria como dizer: só ligo para os amigos quando preciso de ajuda.

Outro ponto importante destacado por Penélope é que devemos, na medida do possível, escolher um tema do qual queremos falar, pois falar e escrever sobre assuntos que gostamos e entendemos é sempre mais fácil.
Então, para aqueles que pensam que criar e manter um blog é coisa para quem não tem o que fazer, ficam as dicas valiosas da profissional. Quem ainda não criou o seu, está esperando o quê?

Num mercado concorrido como o que vivemos hoje, sem um diferencial não conseguiremos atingir nossos objetivos. Se quisermos nos destacar naquilo que fazemos, teremos que mostrar que somos mais do que bons. É bom começarmos logo.

9 de junho de 2007

Leitura: Pragmática do Jornalismo - Manuel Carlos Chaparro

Somente aqueles que ainda não leram o livro de Manuel Carlos Chaparro – Pragmática do Jornalismo - ainda acreditam que o jornalismo, nos dias de hoje, é feito de forma fiel aos fatos acorridos.

A estética do jornalismo deveria ser a estética do relato veraz, entretanto, se analisarmos um pouco as informações como chegam até nós, veremos que muitas vezes, foram alteradas para ir de encontro com interesses particulares.

No decorrer do livro o escritor analisa reportagens publicadas nos dois maiores jornais do país – a Folha e o Estado de S.Paulo – e mostra claramente alterações, manipulações e erros cometidos, ou por falta de apuração correta dos fatos ou para beneficiar determinadas pessoas ou entidades.

Embora todos estejamos cientes, que quando um jornal ou jornalista oculta a verdade do leitor, ou o ilude com artifícios e falsas intenções, está ferindo seu direito a liberdade de informação, isso acontece com frequência na maioria dos meios de comunicação, sem maiores preocupações por parte de seus autores. As trapalhadas jornalísticas de repórteres apressados e desesperados, fazem parte de uma lista de práticas de um jornalismo que nada tem a ver com os descritos em seus manuais de redação – pois, na maioria das vezes as regras neles descritas não são seguidas.

Segundo Chaparro, os próprios jornais, que deveriam exigir dos seus profissionais comportamentos morais rigorosos com relação a veracidade dos fatos, demonstram que os discursos éticos dos editoriais não passam de retóricas hipócritas.

Recebemos uma aula do que se deve e o que não deve fazer sendo profissionais na ar. O livro é de grande importância não só para nós, estudantes do curso de jornalismo, como para qualquer pessoa que se interessa em conhecer um pouco o bastidor da notícia. O livro ajuda a despertar nossa consciência para a realidade do mundo da comunicação. Não devemos acreditar passivamente em tudo o que lemos nos meios de comunicação. Devemos questionar a verdade dos fatos e fazer valer nosso direito de consumidores de informação.

Leitura: Preconceito Linguístico – Marcos Bagno

Marcos Bagno nasceu em Cataguases, MG, é escritor, tradutor, linguista e professor da UNB. Em seu livro Preconceito Linguístico,Bagno faz análises, dá exemplos e faz comparações dos diversos tipos de preconceitos contra a língua falada e a forma escrita.

Logo no início do livro o autor compara a língua com um rio e a gramática normativa com um igapó – grande poça de aguá parada. Segundo ele, o preconceito linguístico se dá devido a confusão que fazemos entre esses dois pontos. A língua é como um iceberg gigante flutuando no mar (tempo) e a gramática normativa é uma tentativa de descrever um pedaço visível dele (a norma culta).

O autor cita oito tipos de mitos que traduz o comportamento da nossa sociedade em relação ao uso da língua, suas variantes e a atitude dos falantes em relação ao idioma. Na sua opinião não devemos aplicar rigorosamente a norma culta; devemos nos impor como falantes competente da nossa língua materna; e os educadores devem adotar novas medidas de atitude tanto no ensino da parte teórica quando prática da língua, nas escolas.

No último capítulo do livro o Bagno reconhece que existe uma crise no ensino da língua – apresenta três problemas que manteriam a norma culta, como um “bem reservado as classes mais abastadas” - e sugere alternativas para mudar este quadro.

Ao longo da obra o autor aponta conhecedores da língua e formadores de opinião, como Pasquale Cipro Neto e Luiz Antonio Sacconi entre outros, como exemplos de preconceito linguístico.

O livro tem um discurso político, assumido pelo autor logo no início, e uma preocupação com os rumos do ensino da nossa língua portuguesa. O texto foi exposto de forma clara, apontando aspectos científicos, críticas e mostra profundidade nas pesquisas sobre o assunto.


A leitura deste livro fez com que eu repensasse a forma de ver a língua falada e a escrita. Porém, continuo pensando que devemos adotar um meio termo para as duas coisas. Não podemos falar de uma forma e escrever de outra totalmente diferente. Deve haver um equilíbrio para que possamos entender e ser entendidos.

1 de junho de 2007

A novela do Pânico: “Renova Sílvio”

O Programa Pânico na TV, da Rede TV, está fazendo o maior sucesso. Também pudera. Vivemos cada dia mais e mais corridos, com nível de estresse elevadíssimo e ainda para piorar a situação, escândalos e mais escândalos envolvendo políticos surgem o tempo todo na mídia.

Não podemos negar que algumas vezes os apresentadores do programa pegam um pouco pesado em determinadas brincadeiras. Mesmo assim, sou a favor da existência de mais programas com esse formato.

Seria bom ao ligar a televisão, ao invés de ver programas como do Ratinho, da Luciana Gimenez, do Gugu, do Faustão entre outros tantos, pudéssemos assistir o lado cômico do que acontece na nossa sociedade. Seria uma forma de relaxar um pouco em meio a tantos problemas.

Li hoje (24/05), que os apresentadores Rodrigo Scarpa (Repórter Vesgo) e Wellington Muniz (Ceará), foram até Los Angeles, nos EUA, para conseguir uma entrevista com o também apresentador Sílvio Santos do SBT.

O motivo de todo o esforço para essa entrevista, para quem assiste ao programa, está mais do que claro. A novela “Renova Sílvio” que já está em seu último capítulo - programado para o domingo próximo.


O apresentador Vesgo representa o personagem Sílvio, de Sílvio Santos, cujo contrato de representação acabou algumas semanas atrás. Por esse motivo foi lançada a campanha “Renova Sílvio” para que o dono do SBT autorize continuar a representação, porém acho que o Ceará deveria pensar em fazer novos personagens, afinal, ele ficou muito bem no papel de Betânia domingo passado.


Existem inúmeros personagens para Wellington Muniz explorar. Com todo o seu talento, com certeza o que menos importa é quem será o escolhido, o riso estará garantido. E nós, espectadores, fãs do Pânico, estaremos com nosso nível de estresse mais baixo. Isso estará garantido mesmo que o personagem escolhido seja alguém envolvido em escândalos.


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