30 de março de 2008

Uma boa lição para nós, estudantes

Tenho uma lista de filmes indicados para estudantes de jornalismo que gostaria de ver. Como não sou looooouca por cinema estou assistindo aos poucos. Na verdade hoje assisti o primeiro dessa lista, que já tem uns 50 títulos.

Classificado como comédia Nos Bastidores da Notícia, lançado em 1987 nos EUA, tem pouco mais de duas horas de duração. É dirigido por James L. Brooks, diretor de Melhor É Impossível, e conta a história de uma produtora de TV obcecada pelo trabalho que se envolve emocionalmente com um colega inexperiente.

Jane Craig (Holly Hunter) é uma jornaslita de mais ou menos 30 anos que não vê nada em sua frente além do trabalho. Mas isso dura somente até o aparecimento de Tom Grunnick (William Hurt), um belo locutor de notícias.

Tom não tem formação nem experiência em noticiários e não sabe escrever. Porém tem segurança para ler as notícias em frente à câmera, o que, juntamente com sua boa aparência, lhe garante uma vaga como âncora do jornal onde Jane trabalha.

A vaga que Tom ocupa ao chegar à redação era almejada pelo melhor amigo de Jane, Aaron (Albert Brooks), que escrevia textos maravilhosos, porém ao se confrontar com a câmera era capaz de transpirar alguns quilos de tanto nervosismo.

Jane que tenta manter um alto padrão de qualidade do telejornal, a princípio não aceita muito bem a chegada do novo âncora. Ele representa tudo aquilo contra o quê ela lutou sua vida inteira. Apesar de bonito e charmoso ela sabe que não tem conteúdo. No entanto, se apaixona por ele.

Quando já está quase cedendo, seu colega e amigo Aaron a faz lembrar seus valores, contando uma trapaça que Tom fez ao editar uma matéria que veiculou no seu telejornal. Mas Aaron não fez isso apenas por amizade, ele também era apaixonado por ela.

O filme, que teve a participação do ator Jack Nicholson e vários jornalistas conhecidos nos Estados Unidos, recebeu 7 indicações ao Oscar, 5 indicações ao Globo de Ouro e ganhou o Urso de Prata de Melhor Atriz (Holly Hunter), no Festival de Berlim.

Para mim o filme serviu como um alerta. Não adianta somente estudar, estudar e estudar - ficar com a cara enfiada nos livros. Ser esperto – no bom sentido – faz a diferença. Além de adquirir conteúdo, não podemos nos dar ao luxo de ter vergonha de tentar. Devemos nos preparar bem em todos os campos do jornalismo – se isso for possível - ou pelo menos naquilo que queremos atuar.

Acredito que Aaron não conseguiu chegar à âncora devido a sua timidez. Se tivesse se preparado para o que queria, com certeza teria conseguido, pois conteúdo e inteligência ele tinha de sobra.

Exposição de fotografia na Caixa Cultural

A exposição de fotografia da agência Magnum "Magnum 60 anos" ficará até dia 05 de abril na Caixa Cultural, na Av. Paulista 2083.

Sob a curadoria de João Kúlcsár, as 50 imagens mostram porque a agência se tornou referência na fotografia mundial.

Fundada por quatro fotojornalistas (Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, David Chim Seymour e George Rodger), em 1947, a agência fotográfica Magnum é hoje a mais mítica e famosa do mundo.


As imagens me deixaram de queixo caído. É incrível como uma pessoa consegue saber o momento exato de apertar o botão e registrar um momento único.

Campanha de conscientização do uso da água

É do conhecimento de todos que o mundo é formado, em sua maior parte, por água - 97,5% de águas salinas, distribuídas entre mares e oceanos, 2,50% de água doce, que se encontram em geleiras ou em regiões subterrâneas, nos aqüíferos, nos rios, lagos e na atmosfera, de fácil acesso ao consumo humano.

Esse recurso natural tem valor econômico, estratégico e social, sendo essencial à existência e bem estar da humanidade, bem como a manutenção dos ecossistemas do planeta. Ou seja, a água é um bem comum a todos e sem ela não vivemos.

Há algum tempo o volume de água doce e limpa está reduzindo de maneira considerável. Segundo hidrólogos e demógrafos, a cada 25 anos o consumo de água doce duplica no mundo.

Entre as causas desse problema estão: o consumo exagerado, a poluição dos rios, expansão de áreas agrícolas, aumento populacional mundial, urbanização e acelerado desenvolvimento tecnológico e industrial. Por sorte a população está tomando conhecimento dos problemas, através de órgãos encarregado por educação ambiental e também pelas distribuidoras de água.

A Sabesp em parceria com o SESI-SP organizou uma exposição para ajudar na conscientização da população da cidade de São Paulo sobre a importância de cada um fazer a sua parte.

Os que visitaram ou visitam a exposição - não sei se ainda está em cartaz - foram ou são acompanhados por uma jovem, que explica o surgimento do uso da água, desde os egípcios, passando pelo uso da roda de madeira, as torres, mostra onde há maior desperdício, dá dicas de como utilizar de forma mais consciente, mostra uma exposição de quadros chamada “Amigos da água Amigos da Arte”, pintados por jovens estudantes do SESI.

Para finalizar, expositores da própria Sabesp mostram a maquete da empresa, explicando como é feito todo o processo de captação, tratamento e distribuição da água, seja ela tratada para reuso ou a água que estamos acostumados a receber nas nossas torneiras diariamente.

Exposição no Citi - Faces do Realismo

Estará em cartaz até dia 10 de maio, no Espaço Cultural Citi, na Av. Paulista 1.111 a exposição Faces do Realismo, sob a curadoria do gaúcho Jacob Klintowitz (um dos mais respeitados críticos de artes plásticas do Brasil), que trás obras de quatro artistas brasileiros - cada um com suas tendências.

O baiano autodidata, César Romero, nasceu em Feira de Santana em 1950, iniciou-se nas artes plásticas aos 17 anos, ganhou 15 prêmios de pintura e três de fotografia. Seus trabalhos estão expostos em 28 Museus Brasileiros, realizou trabalhos para empresas nacionais e internacionais, fez capas de livros, ilustrações de poemas, contos, novelas e jornais. Seu processo de criação é semelhante ao popular, sua produção repete as formas e as multiplica.

Cirton Genaro, natural de Martinópolis, interior de São Paulo, estou pintura nos anos 60, é formado em Ciências Socais e sonha com a fraternidade. Suas obras mostram meninos de olhar perplexos, camponeses devotos, suburbanos solitários, mulheres douradas pelo outono, mendigos delirantes, pintores absortos e santos humanizados. Ou seja, Cirton do ponto de vista da ação é um humanista que optou pela construção pictórica e não cedeu ao convencional. O artista e professor, possui exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, recebendo elogios de críticos consagrados.

Nascido em São João Del Rei, o mineiro Fernando Pacheco, quando criança conviveu com o pintor italiano Domencio Lazarine e o escritor Carlos Heitor Cony. Concluiu o curso de pintura em 1982, mas sua 1ª exposição individual foi em 1976. Um ano depois recebeu seu 1◦ dos 15 prêmios de Pintura em Salões de Artes. Além destes, o artista teve 24 distinções diversas, realizou 07 Salas Especiais ou Artista Especialmente Convidado e 24 Individuais, num total aproximado de 350 participações. Seus trabalhos mereceram críticas, textos, seleções e premiações em Salões de Arte por parte de mais 140 críticos de arte, escritores, artistas e intelectuais brasileiros. Seus trabalhos mostram o calor, a alta pressão, a incandescência. Ele habita o presente, se faz e se refaz na ação diária.

O paraibano Sérgio Lucena, nascido na cidade de João Pessoa em 1963, é a revelação do individual. É onde acontece o encontro do contemplador com a pintura. O artista registra o universo humano, ou seja, aquele que é comum a todos.

Se eu disser que entendi as obras estaria enganando a mim mesma. Não conheço as técnicas usadas, não sei bem o que significam, qual a mensagem do artista para nós. Estou indo aos pouco. Dizem que temos que começar, com a repetição e um pouco de esforço podemos aprender qualquer coisa. É o que estou fazendo.

Aos meus olhos, Cirton Genaro foi o que mais agradou. Suas pinturas são fáceis de ver, têm formas, são suaves e representam o conhecido. Já as de Fernando Pacheco pulam a frente pelas cores vibrantes e seus desenhos enigmáticos. Fiquei alguns minutos tentando entender o que significam, sem sucesso. E por último Sérgio Lucena, esse sim, nada entendi.

28 de março de 2008

A verdadeira operadora de fotocopiadora

Meu trabalho tem uma parte operacional – meio chata. Todos os dias faço um pouquinho. Uma pequena parte das atividades são pontuais, as demais faço conforme sobra tempo.

Devido à calmaria de hoje, resolvi dar continuidade ao Prontuário Digital. Estou digitalizando todo o prontuário de treinamento dos colaboradores da empresa. Comecei no segundo semestre de 2007 e estou dando continuidade aos poucos.

Vale a pena dizer que são todos os colaboradores do Brasil. Ou seja, mais de 2.300 pastas no prontuário. Se cada pasta tiver pelo menos 3 arquivos – e normalmente tem mais – serão 6.900 cópias. Mas tem um detalhe, ocorrem contratações quase que diariamente. Esse número aumenta a cada dia.

Mas enfim, o que eu queria contar é que, parada em frente ao scanner fazendo as cópias me senti a verdadeira operadora de fotocopiadora, como o André (
Lázaro Ramos) no filme “O homem que copiava”, de Jorge Furtado.

Bem, não tinha o colega bonitão ao lado – o André tinha a Marinês (
Luana Piovani), segundo ele, fútil, mas muito gostosa.

No final do filme o André ganha uma fortuna, casa com a Sílvia (
Leandra Leal) e se dá bem. Não espero ganhar uma fortuna, apenas me casar e me dar bem - trabalhar com aquilo que gosto e ganhar o suficiente para não me faltar nada.

Representando a vida real

O documentário Jogo de cena, do diretor Eduardo Coutinho, conta o drama da vida de 23 mulheres, posteriormente interpretados por atrizes famosas como Marília Pêra, Andréa Beltrão e Fernanda Torres.

No total 83 candidatas responderam o anúncio do jornal, mas apenas 23 foram escolhidas para gravar suas histórias. As gravações ocorreram no teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, em junho de 2006.

Segundo a escritora Martha Medeiros, colunista do Jornal Zero Hora de Porto Alegre, o filme merece ser visto por três motivos. Primeiro por ser um show de humanidade. Segundo porque os depoimentos verdadeiros dão um baile nos depoimentos encenados, o que deixa as atrizes de queixo caído diante da verdade – por melhor que seja a atriz ou o ator, não consegue reproduzir uma emoção como quem a vive.

E por último, e não menos importante segundo ela, porque mesmo tendo uma vida sofrida essas mulheres não perderam sua graça. Em certos momentos elas soltam alguma frase que faz a platéia cair na gargalhada.

Na opinião de conhecedores do assunto, Eduardo Coutinho é o maior documentarista brasileiro da atualidade e especialista em recolher intimidades de pessoas comuns. Não foi a toda que a Associação Paulista dos Críticos de Arte escolheu Jogo de cena como melhor filme brasileiro de 2007.

Para quem quiser uma provinha desse trabalho tão elogiado, o vídeo está disponível no
Youtube.

27 de março de 2008

Letras da minha vida...

Sinto vontade de falar com as letras. Perguntar-lhes de onde vieram? Quem são? Como estão? Para onde vão?
Quanto mais próxima delas estou, mais sinto vontade de me achegar. Quero ler, escrever, rimar, dançar, brincar, soltar o verbo, deixar rolar.
Letras queridas... amigas de todas as horas. Tenho fome, tenho sede. Quero comê-las para saciar minha vontade de tê-las, na ponta da língua, sempre que desejar usá-las.
O que faço para possuí-las? Minhas, só minhas... de todo.
Vou escrever, escrever, escrever. Não tenho pretensões neste momento. Desejo apenas soltar as palavras no ar, deixá-las vagar ao meu redor. Ser contaminada, influenciada por elas... tão lindas, tão inteligentes, tão ousadas.
Suas formas arredondadas, altas, magras, gordinhas, baixinhas. Há! Letras da minha vida... e que vida, sofrida.
Letras para amar, namorar, brincar, casar, doar, levar, buscar, estudar. Sim, estudar. Quero estudar as letras. Conhecer suas histórias. Saber o que pensam. Ouvir o que têm a me dizer. Sentir o que sentem. Saber o que dizem. Pra quem dizem.
Falem comigo amigas minhas. Contem-me os segredos escondidos por trás das formas. Dos riscos. Dos rabiscos... falem comigo...

Obrigada Mr. Fart

O colega Mr. Fart respondeu meu pedido de socorro dando uma dica riquissima. Me sugeriu dar uma passada no Blog No casco da tartaruga, da Bia de São Paulo.

Mr. Fart, não tenho palavras para agradecer a dica. Me deliciei... Realmente ela pode me ajudar e muito. Peguei algumas dicas e já estou buscando maiores informações.

Meu pai sempre dizia que "quem tem amigos tem tudo".

Obrigada e um grande abraço.

26 de março de 2008

Cymbeline no Teatro Popular do Sesi

Na sexta-feira (21/03) fui ao Teatro Popular do Sesi assisitir a peça Cymbeline. Foi minha primeira peça de Shakespeare e ao contrário do que eu pensava gostei muito.

Ouvi algumas pessoas comentarem que as peças de Shakespeare são chatas, cansativas... Porém, até mesmo uma das pessoas que me disse isso, saiu do teatro contente por ter ido. Também se divertiu muito. Foram duas horas muito agradáveis.

Para quem estiver a fim fica a dica - somente até dia 30/03. Vale a pena conferir.

Socorro! Preciso de ajuda

Quem já fez curso de redação em São Paulo?

Gostaria muito de fazer um bom curso de texto durante as férias de julho. Procurei em várias escolas, mas até agora encontrei apenas um no Senac. Sei que a ESPM terá um, no entanto, ainda não tem a programação no site da escola.

Se alguém puder me ajudar, por favor, mande sugestões.


Abraços a todos.

Número 33: Marilyn retrato de uma estrela

Outro dia a professora Regina Cavalieri, que leciona MTA (Metodologia do Trabalho Acadêmico) sorteou diversos títulos de livros para o próximo trabalho da minha classe.

A dupla tinha que escolher um número e cada número representava um livro. Toda vez que alguém escolhia um número e o livro que estava atrás dele era do meu interesse eu suava frio.

Antes que chegasse a minha vez, títulos como "Minha razão de viver" de Samuel Wainer, "Olga" de Fernando Morais, "1808" de Laurentino Gomes, "O homem que inventou Fidel" de Anthony Depalma e muitos outros ficavam fora das minha possibilidades (são livros que tenho interesse).

Enfim chegou a minha vez de escolher. Pedi o número 33. Meu livro: "Marilyn retrato de uma estrela" de Marie-Magdeleine Lessana.

:(

Não era o que eu esperava, mas vou ler - não tenho escolha...rsrs. Já comprei o livro, começarei em breve. Depois contarei pra vocês o que achei.

Se alguém já leu faça seu comentário. Gostaria de ter algumas opiniões.

Um grande abraço e até mais.

24 de março de 2008

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Olá pessoas queridas,

Minha dica de hoje é: Curso de história do cinema “O CINEMA ATRAVÉS DA HISTÓRIA NO CINEMA” 25 vagas e oficina de fotografia “FOTOGRAFIA E SOCIEDADE” - 25 vagas - no Espaço Cultural Oswald de Andrade.

Normalmente as vagas para esses cursos esgotam rapidinho, pois são gratuitos. Então, se você está interessado mande logo seu currículo e uma carta de interesse para o e-mail oficina.oswald@terra.com.br, pois haverá uma seleção através destes documentos.

Boa sorte.

20 de março de 2008

O caminho fica cada dia mais longo

Acabei de receber um e-mail de uma colega da faculdade, que já está estagiando em assessoria de impresa, me contando que soube, através de uma das colegas de trabalho, que o Google, quando vai contratar, seleciona o melhor dos melhores. Analisa até mesmo as notas do colegial. Só contratam quem estudou nas melhores escolas, teve as melhores notas, cursou as melhores faculdades e fala diversos idiomas.

Não acho que eles estejam errados, muito pelo contrário. Estão certíssimos. Todas as empresas deveriam fazer o mesmo. O problema é, cada vez menos se encontra pessoas com esse perfil. E para minha tristeza, também não estou entre essa minoria. Estudei em escolas públicas, fiquei alguns anos fora da escola porque precisava trabalhar. Enfim, estou aprendendo por caminhos mais longos e mais difíceis.

A notícia dela chegou juntamente com a resposta sobre meu currículo. Após ser analisado, recebi a seguinte informação: tenho um bom currículo, com bons cursos e boas palestras, mas tenho idade demais para uma oportunidade - específico.

No início desta semana, li um post no Blog Novo em Folha, falando sobre as seleções para o curso de Jornalismo da Folha. Eles também selecionam os melhores. Na maioria das vezes são pessoas que estudaram em boas escolas, falam outras línguas, têm vivência no exterior. Ou seja, estou muito longe de conseguir uma boa oportunidade, se depender de tudo isso. Minha sorte é ter fé em Deus e fazer a minha parte, sempre que possível.

Isso tudo me entristece um pouco, mas me faz lutar com mais força. Estou com alguns anos de atraso - espero que poucos -, mas o que importa é que estou no caminho certo. Estudando, me esforçando, correndo atrás, pedindo ajuda. Um dia chegará a minha vez...rsrs.

Um grande abraço.

19 de março de 2008

Curso de Jornalismo Cultural

A Espaço Cult fará um curso de Jornalismo Cultural nos dias 29 e 30/03 - último final de semana de março. Gostaria de indicar à vocês, pois fiz este mesmo curso no final do ano passado e gostei muito. Os ministrantes das palestras são excelentes profissionais e além disso, este curso em específico, é certificado pela Cásper Líbero.
Vale lembrar ainda, que são os cursos extras que fazem o diferencial entre os currículos.

Bom curso a todos.

Abraços,

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