30 de abril de 2008

Maria Adelaide Amaral no Almanaque Brasil

Escritora, jornalista e dramaturga, a portuguesa Maria Adelaide Amaral, vive no Brasil desde 1954. Nascida em julho de 1942, no Distrito do Porto, chegou em terras brasileiras com apenas 12 anos de idade. Aqui, iniciou o curso de Ciências Sociais da USP, mas acabou se formando em Jornalismo pela Faculdade Cásper Libero, em 1978.

A escritora tem na bagagem seis novelas (Meu Bem, Meu Mal, 1990, Deus nos Acuda, 1992, Mapa da Mina, 1993, Sonho Meu, 1994, A Próxima Vítima, 1995 e Anjo Mau, 1997/1998), um seriado, cinco minisséries, doze espetáculos, três adaptações para o teatro, dez traduções, uma biografia e dezenas de prêmios - recebeu quatro vezes o Prêmio de Melhor Escritor Nacional (1978, 1983, 1984 e 1994); pelo menos seis vezes o Prêmio de Melhor Autor (1978, 1984 e 1996); e o Prêmio Jabuti, de Melhor Romance Nacional com a obra Luisa, Quase uma história de Amor (1986).

No mês de março Maria Adelaide Amaral concedeu uma entrevista para o Almanaque Brasil e falou sobre a aceitação de “Queridos Amigos”, que é baseada em sua própria vida e narra o reencontro de um grupo de amigos em novembro de 1989. “Está mexendo muito com as pessoas. Elas estão muito mobilizadas, emocionadas. A série trata de conceitos fundamentais – amizade, afeto, solidariedade –, que eram muito fortes naquela época.”


Para ler a entrevista completa acesse o Almanaque Brasil e para conhecer um pouco mais sobre essa importante figura acesse sua página oficial da escritora.

29 de abril de 2008

Pais e filhos

Os horrores não cessam. Diariamente uma nova história vem à tona: criança é sufocada até a morte; menina de cinco anos é jogada pela janela do apartamento; pai entra em surto e tenta matar seus filhos; criança é afogada num lago; crianças são espancadas até a morte; bebê de 11 meses leva chutes do pai adotivo e morre; durante briga de casal um bebê é jogado no chão e morre.

Casos de morte, seja de criança ou adulto, não são os únicos que nos chocam. Todos os tipos de agressão são pavorosos, quanto mais, vindos de pessoas que deveriam nos amar e zelar pelo nosso bem-estar.

Pergunto-me o que está acontecendo com as famílias. Uma criança é assassinada a cada dez horas no Brasil e na maioria das vezes é por alguém da família. O que isso significa? Estamos perdendo a razão? Não amamos mais nossos filhos, nossos pais? Tudo se resolve com violência?

Nessas horas tenho medo de ter filhos, pois sempre pensei que filhos e pais deveriam se amar incondicionalmente. Ou pelo menos, se respeitarem, a ponto do filho jamais levantar a voz para os pais, muito menos agredi-los. Deveriam sempre cuidar um do outro, protegerem-se mutuamente.

26 de abril de 2008

Viva as boas intenções!

Retorno ao assunto, pois ainda estou remoendo a criação do papel higiênico literário, que segundo informações, tem o intuito de incentivar a leitura.

Estava lendo o site Literatura Livre e descobri uma verdadeira ação de incentivo a leitura. Aliás, uma só não, algumas. Em Brasília, por exemplo, além de livros serem vendidos de porta em porta, agora eles também estão disponíveis em paradas de ônibus.

Como diria meu colega Bruno “não é o máximo?”. Essa sim é uma verdadeira ação de incentivo a leitura, pois não está visando lucro, uma vez que os livros não são vendidos e sim emprestados por um prazo de trinta dias.

São pelo menos 30 paradas de ônibus da avenida W3 Norte que oferecem acesso a leitura aos passageiros que por ali transitam diariamente. O projeto da ONG T-Bone foi criado há um ano e ganhou mais volume na última semana – uma doação de 800 livros, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

A idéia deu certo na prática. "Quando lançamos o projeto, a maioria das pessoas não acreditava, achava que ia ter vandalismo, iam tocar fogo e depredar, uma vez que os livros ficam expostos 24 horas sem nenhum tipo de segurança. Mas a sociedade deu uma resposta muito positiva, as pessoas estão usando, devolvendo e até hoje não houve nada que desabonasse o projeto", disse Luiz Amorim, fundador da T-Bone.

Outro exemplo que merece ser citado é da borracharia, que entre pneus e mangueiras, abriga uma biblioteca com mais de sete mil livros, em Minas Gerais. É a borrachalioteca de Marcos Túlio Damascena, que faz mais de 220 empréstimos por mês. O proprietário do local conta que teve a idéia porque gosta muito de livros.

Quem quer ajudar não cobra por isso, então, creio que não seja necessário dizer mais nada. E viva as boas intenções!

25 de abril de 2008

Memória de 25 de abril

Nome: Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Data de nascimento: 12/10/1831
Local: São Paulo
Data da morte: 25/04/1852
Motivo: tuberculose
Obra: 12 de Setembro Adeus, meus sonhos! Amor Anima Mea Anjinho Anjos do mar Aí Jesus! Boêmios C Cantiga Cantiga do sertanejo, A Crepúsculo do mar Crepúsculo nas montanhas Cônego Filipe, O Desalento Despedidas Desânimo Dinheiro Dorme Editor, O Esperanças Eutanásia Fantasia Harmonia, A Hinos do profeta I Idéias íntimas Itália Lembrança de morrer Lembrança dos quinze anos Lenço dela, O Lira dos Vinte Anos Lágrimas da vida Lélia Macário Malva-maça Meu desejo Meu sonho Minha amante Minha desgraça Morena Na minha terra Na várzea Namoro a cavalo No mar No túmulo do meu amigo Noite na Taverna Oh! Não maldigam! Pastor moribundo, O Pensamentos dela Poemas Malditos Poeta, O Por mim? Por que mentias? Página rota Pálida imagem Pálida inocência Saudades Seio de virgem Solfieri Sombra de D. Juan Soneto 2 Soneto 3 Soneto 4 Soneto 5 Sonhando Spleen e "charutos" Só um olhar por compaixão de peço T, A Tarde de outono Tarde de verão Terza rima Toda aquela mulher tem a pureza Trindade Um cadáver de poeta Vida Virgem morta À minha mãe Álvares de Azevedo É Ela! É Ela!

Auto da Barca do Inferno no Teatro Gil Vicente

Começará amanhã, 26 de abril às 21h, no Teatro Gil Vicente, em São Paulo, a comemoração aos 200 anos da chegada da corte portuguesa ao Brasil. O autor Gil Vicente será homenageado através da encenação de sua peça Auto da Barca do Inferno - que muito tivemos que ler para o vestibular.

Na composição do elenco estarão atores do Grupo Gatu
, de Eloísa Vitz. No palco, um cenário composto por duas barcas leves, que apensar dos destinos opostos se encontram. Uma guiada pelo anjo, está a caminho do paraíso, enquanto a outra, guiada pelo diabo, está a caminho do inferno.

Em sua obra Gil Vicente fez do embate entre anjo e diabo uma alusão ao bem e o mal, céu e inferno. Seus personagens simbolizam tirania, opressão, apego, ganância e ambição. Trata-se de uma análise, feita pelo autor, do modelo que estragava a sociedade de seu tempo.

Segue abaixo maiores informações aos interessados.
Auto da Barca do Inferno - O Duelo

Horários: Sábado às 21h e Domingo às 20h
Temporada: de 26/04 a 29/06/2008
Local: Teatro Gil Vicente
Indicação: a partir de 14 anos
Duração: 80 minutos
Endereço: Av. Rudge, 315 - Campos Elíseos - São Paulo - SP
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) R$15,00 (meia)
Informações: Tel.: (11) 3618-9014

24 de abril de 2008

Qual a real finalidade do papel higiênico literário?

Parece ter gente muito interessada em incentivar a leitura. Essa foi a primeira impressão que tive quando li a matéria da Folha, noticiando a criação do papel higiênico literário.

Mas agora, pensando com mais calma me pergunto: será que o interesse é realmente incentivar a leitura ou será somente invenção para ganhar dinheiro?

Acredito que se a verdadeira intenção fosse incentivar à leitura, o preço do rolo do tal papel higiênico literário não seria tão absurdo.

Ah é claro. Eu havia esquecido que, quando alguém cria algo, o faz visando lucro, caso contrário, como já disse, o preço seria menos elevado.

Digamos que a novidade pegue lá fora e venha para o Brasil. Quem aqui, tem condições de pagar quase dez reais por um, vejam bem, um rolo de papel higiênico? Boa parte da nossa população não tem nem mesmo dinheiro para comprar o arroz e o feijão – que também estão a cada dia mais caros.

Com dez reais podemos ir à esquina e comprar um livro no sebo. Então, por que compraríamos o papel higiênico literário? Por que é moda? Impressiona os amigos? Dá a impressão de que quem compra é culto?

Acredito que a empresa espanhola Empreendedores tenha feito uma pesquisa de mercado antes de lançar seu produto. Talvez a Espanha tenha um bom mercado para ele. Ou, talvez seja apenas mais um produto que não ficará muito tempo no mercado. Não sei. Pode ser.

A idéia me parece boa. É interessante pensar todas as formas de levar um pouco de cultura ao povo. Mas, esse produto não é destinado ao povo. É para a elite. Mais uma vez a elite. Só ela tem acesso, só ela recebe novidades revolucionárias. É pensando nela que novidades surgem no mercado diariamente.

No Brasil, não precisamos de papel higiênico literário e sim de livros com preços mais acessíveis. Isso sim seria um incentivo a leitura, não só no Brasil, mas em qualquer lugar do mundo.

Ah esses bichinhos!

Nasceram no dia 16 de março, no Japão, filhotes trigêmeos de leão. Cada um pesava cerca de três quilos.Desde 19 de abril, quando foram exibidos pela primeira vez ao público, os filhotes, que ainda não receberam nome, se tornaram a sensação do Fuji Safari Park, em Tóquio, atraindo multidões de curiosos de todas as idades para ver, brincar e tirar fotos com eles.

Mas a brincadeira não é de graça não. Os visitantes pagam mais ou menos R$10 por pessoa para ter uns minutinhos com as graçinhas. Leões se alimentam de carne, mas como os dentinhos dos filhotes ainda são muito pequenos, são alimentados com mamadeiras de leite, servidas pelos tratadores do parque.


Vejam que mordomias têm os pequenos!

Mas vamos combinar, eles merecem. São lindos e fofos. Ah esses bichinhos! Se eu pudesse ter um desses bichinhos...

23 de abril de 2008

Será o Benedito!

A editora Cosac Naify acaba de tornar “Será o Benedito!”, de Mário de Andrade, em livro infanto-juvenil. O livro fará parte da coleção Dedinho de Prosa, sendo o sexto volume.

“Será o Benedito!” conta a história de um homem sisudo que passa férias na Fazenda Larga, no interior de São Paulo, e aos pouco se encanta com a sinceridade do menino Benedito, que sonhava viver na cidade grande.

Ninguém sabe até hoje se o menino Benedito existiu ou se foi criação do escritor em homenagem ao Dia da Criança. Há registros de que Mario de Andrade visitou a Fazenda Larga e desconfia-se de que o homem sisudo seja ele mesmo.

O livro da CosacNaify tem 36 páginas e custa R$39. Como sempre, as editoras estão metendo a faca. Não que a obra não valha o preço, muito pelo contrário. Acho que ela merece ser lida por todos, mas o preço, como de muitos outros bons livros, está salgado para o bolso da maioria da população brasileira. Como vamos incentivar a leitura se o hábito de ler custa caro?

17 de abril de 2008

Primeira parte da leitura de Marilyn - retrato de uma estrela

Na segunda-feira, 14 de abril iniciei a leitura do livro que me foi sorteado pela professora Regina Cavaliere - Marilyn – Retrato de uma estrela, de Marie-Magdeleine Lessana.

No prólogo a autora relata seu amor pela atriz desde a infância, amor que herdou da mãe, também fã da beldade. Em conseqüência desse imenso sentimento, seu quarto não tinha um espaço vago nas paredes que não tivesse uma foto de Marilyn Monroe.

Foi da necessidade de saber mais sobre a vida desse ser “fora do normal” que a autora foi em busca de informações e publicou este livro.

Na introdução Marie-Magdeleine conta que Marilyn Monroe viveu com várias famílias, passou por várias casas e até mesmo por orfanato, o que segundo biógrafos, contribuiu para formar sua imagem de criança abandonada.

Vamos ao que interessa, à história. A pequena Norma Jeane Mortensen nasceu em 1º de junho de 1926, em Los Angeles e foi entregue pela mãe a um casal de vizinhos de sua avó materna. Algum tempo depois essa mesma avó tenta matá-la sufocada, mas acaba internada como louca e morre um tempo depois por problemas no coração.

Gladys Mortensen, mãe de Norma Jeane, casou-se aos 14 anos com a ajuda de sua mãe, dizendo ter 18. Teve três filhos, mas nunca assumiu a maternidade do primeiro. Depois de separada do marido, os filhos ficaram de lado com o nascimento da pequena Norma, cujo pai não se sabe ao certo até hoje quem é.

Até os sete anos de idade Norma Jeane morou com os pais adotivos, onde recebeu educação formal e religiosa. Porém, após ter seu bichinho de estimação assassinado por um vizinho entrou em depressão e sua mãe a levou para morar com ela, nas proximidades de Hollywood.

Segundo relatos de Marilyn, esse foi um momento muito feliz, porque a partir daí sua vida tornou-se informal e agitada. Ela conta também que a mãe e seus amigos gostavam muito de cantar e dançar e ela ficava horas rezando por eles, pois acreditava que isso os levaria para o inferno.

Norma Jeane era silenciosa, quando não estava rezando estava trancada dentro dos armários, mas qualquer barulho que fizesse incomodava sua mãe, que lhe dizia que devia ser fina e silenciosa como uma folha de papel.

Poucos meses depois da chegada da filha, Gladys foi internada com acessos de loucura. Grace, sua chefe e melhor amiga, pede para ser a tutora legal da menina, mas para para isso, Norma teve que ficar um tempo num orfanato.

Quando completou nove anos de idade Norma Jeane foi morar com sua tutora, que logo se casa e seu marido achou que a menina seria uma boca a mais para alimentar, já que ele também tinha uma filha. Gladys leva Norma para a casa de uma tia, onde aos 12 anos foi violentada por um primo um ano mais velho.

Estou impressionada com a vida dessa moça. Não sabia nada sobre ela e confesso que não tinha interesse algum em saber, mas agora, lendo a biografia, tomando conhecimento do que ela viveu, vejo o quanto somos (sou) egoístas. Pensamos somente em nós. Vemos somente o nosso umbigo.

Pelo relato da autora, Marilyn Monroe sofreu muito, mas muito mesmo. Mas isso eu conto outro dia porque agora não dá mais tempo. Preciso ir. Um beijo a todos e até amanhã.

16 de abril de 2008

Cuidar da voz para ter boa saúde vocal

Ontem, terça-feira 15 de abril, assisti uma palestra sobre saúde vocal na empresa onde trabalho. Duas fonoaudiólogas nos passaram informações e dicas importantes para quem utiliza muito a voz nas funções que exerce no dia-a-dia.

A palestra ocorreu em virtude do Dia da Voz, comemorado hoje, 16 de abril, e nela a Fonoaudióloga Miriam Moraes salientou a importância de alguns hábitos que ajudam nossas cordas vocais. O simples ato de comer maça, tomar pequenos goles de água ao longo do dia, evitar chocolate e café antes de iniciar o trabalho e reduzir o cigarro ajudam a saúde vocal. Além disso, se puder acrescentar alguns exercícios o efeito será ainda melhor.

E para nos provar que pequenos esforços fazem a diferença, a profissional da voz, Thays Vaiano, passou um exercício a todos, que depois de executado mostrou uma melhora significante no som emitido pelos presentes.

Eu achei muito interessante, pois não tinha tido a oportunidade de ver a mudança depois de um exercício. Já tinha interesse pelo assunto, mas depois da palestra, fiquei com mais vontade de fazer fono. Sei que preciso para minha futura profissão, mas estava deixando o assunto meio de lado, agora vou correr atrás. Já vi que é muito importante. Também quero ficar com uma voz bonita e adequada.

Para aqueles que tiverem interesse em exercitar as cordas vocais e tiverem tempo livre, o Coral da USP faz seleções de novos cantores ao longo do ano e as inscrições são gratuitas. Para maiores informações acesse o site www.usp.br/coralusp.

Para aqueles, assim como eu, que precisam trabalhar a voz para ganhar o pão de cada dia, o site da Ativox dá dicas e tem também os contatos das fonoaudiólogas que nos deram a palestra. As moças são muito boas no que fazem. Vale a pena conhecer o trabalho delas.

14 de abril de 2008

Contracultura no Sesc Pompéia

A partir de 16/04 estará em cartaz, no Sesc Pompéia, em São Paulo, o evento VIDA LOUCA, VIDA INTENSA - UMA VIAGEM PELA CONTRACULTURA. Será uma programação dedicada às diversas expressões da contracultura.

No teatro, começando por uma exposição cenográfica o evento fará uma viagem desde os beatniks, passando com ênfase pelo psicodelismo, até o movimento punk. Mas, além das peças de teatro e os muitos cartazes espalhados pelo Sesc, ocorrerão seminários, exibições de filmes, performances e shows musicais.

O evento vem sendo desenvolvido há mais de um ano pelo curador da programação Eduardo Beu e tinha como agenda inicial ficar apenas um mês em cartaz. Porém a direção do Sesc gostou tanto da idéia que pediu ao curado que alargasse o prazo para dois meses e meio.


-----------------------------------------------------
VIDA LOUCA, VIDA INTENSA - UMA VIAGEM PELA CONTRACULTURA
Quando: 16/4 a 22/6
Onde: Sesc Pompéia (R. Clélia, 93, tel. 3871-7700)
Mais informações e programação completa: www.sescsp.org.br

11 de abril de 2008

Musa do "Créu" no Ceasa

Estava almoçando bem tranqüila num buffet dentro do Ceasa quando de repente vi uma movimentação exagerada próximo à banca de revista, que fica em frente ao restaurante.

Fiquei pensando o que poderia estar acontecendo para que tantas pessoas (homens) se reunissem ali. Pensei que alguém tinha sido atropelado ou estava ocorrendo uma briga entre feirantes. Lembrei dos casos de pessoas sendo jogadas pelas janelas, mas logo me dei conta que não tinha nenhum prédio naquele local.

Pensei comigo: não vou levantar daqui e dar uma de curiosa para ver o que está acontecendo. Não me abalei, controlei minha curiosidade até acabar o almoço. Mas quando cheguei ao caixa não agüentei... olhei em direção a banca e vi uma faixa vermelha bem grande que dizia: MULHER MELANCIA, A NOVA MUSA DO “CRÉU”, “CRÉU”, “CRÉU”.

Não entendi nada. Perguntei ao dono do restaurante o que estava acontecendo. Mulher melancia? Musa do “créu”? O que é “créu”?

Ele me explicou que a moça (Andressa Soares), a tal Musa do “Créu”, dançarina de funk posou para a PlayBoy que acaba de chegar às bancas. Disse ele que alguma coisa iria acontecer ali, mas não soube explicar o que se tratava.

Quando estava saindo na porta pude ver que não tinha nenhuma mulher no meio da multidão – ainda bem, mas com certeza quase 80% dos homens que trabalham no Ceasa estavam ali, diante da banca esperando para ver o que ia ou vai acontecer.

Meu Deus!!! Para onde caminha a humanidade??? (risos)

O assunto pós chama minha atenção novamente

Estou no segundo ano de jornalismo, sei que ainda é um pouco cedo para pensar na pós-gradução. Primeiro preciso estudar mais e mais para aprender tudo o que for possível na faculdade, me preocupar com meu PREX e depois sim pensar na pós em jornalismo cultural.

Na verdade não há mal algum em pensar um pouquinho no assunto de vez em quando, principalmente, depois de saber que não será nada fácil encontrar um bom curso de pós na área.

Procuro informações sobre jornalismo diariamente em diversos sites. Tento acompanhado o blog da Folha e da Editora Abril, pego dicas de leituras, filmes etc.

Ontem vi que não sou a única que busca ajuda para encontrar bons cursos para complementar a formação. Um leitor de Ana Estela Pinto, do bog Novo em Folha, pediu-lhe que conversasse com jornalistas experientes da Illustrada na esperança de uma boa dica de pós em jornalismo cultural.

Para nossa tristeza nenhum deles conseguiu indicar um bom curso no Brasil. Parece que a alternativa é fazer um curso em outro país. Mas, para quem, como eu, não tem condições financeiras, o negócio é ler, ler e ler mais ainda.

Segundo Ana Estela, conhecimento do assunto que vai ser tratado é fundamental em jornalismo, mas dificilmente aprenderemos isso em cursos jornalísticos. Por isso devemos estudar história da arte, história da música, história da literatura, história geral, ler revistas especializadas, ir a shows, ouvir discos, assistir concertos, ver exposições, filmes e peças de teatro.

Bom, depois dessa dica acho que vou parar de escrever e vou correr para a biblioteca mais próxima (risos). É uma brincadeira, mas o assunto é sério. Acho que ela tem toda a razão, nada melhor do que ler para aprender.

10 de abril de 2008

400 anos do Padre António Vieira

Este ano comemoram-se os 400 anos do escritor e pregador português Padre António Vieira, nascido em Lisboa em 1608.

Quando pequeno Padre António Vieira foi submetido às duras disciplinas dos jesuítas, não tendo os prazeres da infância de brincadeiras. Mesmo assim, não estava entre os melhores da classe.

Aos 14 anos os jesuítas descobriram seu talento para os textos, sua inteligência e facilidade com o latim. Um ano depois ele fugiu de casa porque o pai queria impedí-lo de se tornar pregador.

Exilado na Companhia de Jesus dedica-se mais aos estudos e se torna o melhor aluno em todas as disciplinas. Mesmo não sonhando com isso, aos 18 anos tornou-se professor no Colégio de Olinda. Mas continuava tocado pelo desejo de ser pregador, missionário, sonhava converter os incrédulos e levar a fé aos índios.

Padre António Vieira chegou ao Brasil, em 1652, como missionário da Companhia de Jesus e tinha por objetivo realizar seu sonho de converter os índios. Destacou-se como tal e foi uma das personalidades mais importantes de seu século. Prova disso são suas obras, estudadas até os dias de hoje.

9 de abril de 2008

Um pai foi acusado injustamente

Acabo de ler o relato do jornalista Guilherme Fiúza sobre o acidente que causou a morte de seu primeiro filho, que caiu do 8º do prédio onde morava.

Guilherme, assim como o pai e a madrasta de Isabella Nardoni, foi suspeito de cometer o assassinato do filho. Vizinhos testemunharam dizendo ter ouvido barulho, brigas, gritos vindos do apartamento do jornalista, o que dava a entender que ele ou eles (ele e a esposa) haviam provocado a morte da criança.

Muitas vezes já me perguntei se o mesmo pode estar acontecendo no caso "Nardoni". Chego todos os dias no trabalho, acesso a internet na esperança de que o caso tenha sido solucionado, que o ou os verdadeiros culpados tenham sido descobertos. Mais uma vez fico na esperança de que amanhã será diferente, a polícia fará seu trabalho bem feito e o caso terá um fim com a punição dos responsáveis.


Pelo que entendi do caso de Guilherme Fiúza, na época eles conseguiram escapar do assédio da mídia. “Quando a Polícia Militar nos permitiu deixar o apartamento, no qual nunca mais voltaríamos a morar, tivemos que deitar no chão do carro, para evitar a multidão de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas.” Mas infelizmente o contrário ocorre no caso de Isabella. O pai, a madrasta e a mãe foram superexpostos desde o primeiro dia, porque a mídia sabe que o povo adora saber da desgraça alheia e aproveita disso para vender mais e mais exemplares de jornal, revista etc.

Guilherme Fiuza levou tempo para provar o erro de seus vizinhos e que foi realmente um acidente fatal que vitimou seu filho.

Pergunto-me quanto tempo mais vai levar para que o caso da menina Isabella seja resolvido? E se não foi o pai e a madrasta, conforme eu já havia comentado em post anterior? Quantas vítimas mais nosso sistema falido de segurança, ou insegurança como comentou um leitor de Guilherme, fará?

Estes não são os únicos casos, existem outros que desconhecemos. Até quando ficaremos calados perante a impunidade de casos julgados erroneamente? Até quando pagaremos por um serviço deficiente? Precisamos parar para pensar porque o próximo pode ser qualquer um, eu, você...

8 de abril de 2008

Uma homenagem ao mestre

Este ano comemora-se o centenário da morte de um dos nossos maiores escritores e também mestre da língua portuguesa, Machado de Assis.

Joaquim Maria Machado de Assis foi cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta. Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1839, era autodidata, mas tinha saúde frágil, era epilético e gago.

Quando criança foi vendedor de doces na porta de sua escola e poucas vezes conseguia assistir as aulas. Mas isso não o impediu de, aos 16 anos concluir seu primeiro trabalho literário, o poema “Ela”, publicado na revista Marmota Fluminense.

Um exemplo para todos nós, aos 17 anos Machado de Assis conseguiu um emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional e começou a escrever durante seu tempo livre. Tornou-se amigo de Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de Milícias, que mais tarde se torna seu protetor.

Logo seu círculo de amigos era formado por grandes nomes como Joaquim Manoel de Macedo, José de Alencar e Gonçalves Dias. Em 1860 Machado de Assis passa a colaborar com diversos jornais.


Dizem os críticos que ele era reservado e cínico, que ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura. Porém, para nós leitores e fãs, ele foi, é e sempre será um exemplo. Prova disso são os mais de 70 mil fissurados em Machado no Orkut, as mais de 625 mil páginas sobre ele no Google e também as exigências de leituras para o vestibular.


Outra prova de nosso amor incontestável por ele são os mais de 3 mil estudos e verbetes a seu respeito em jornais, revistas e livros consumidos no mundo em quatro décadas.

Este ano, pelo menos três projetos editoriais serão lançados desafiando escritores atuais a refazer as obras de Machado de Assis. Por melhor que seja o escritor ou escritora não conseguirá mudar o que sentimos quando estamos com um exemplar de Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro ou qualquer outro, escrito por ele mesmo, nas mãos.

E para encerrar nada melhor que uma frase do próprio: “Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado.” Então vamos lá façamos nossos elogios ao mestre, sabemos que ele merece.

7 de abril de 2008

Parabéns a todos

Estava pensando sobre o que escrever e minha amiga e colega Aline sugeriu que escrevesse sobre a data de hoje. Alguém sabe o que se comemora no dia de hoje? Qual profissão devemos homenagear?

Isso mesmo, hoje é Dia do Jornalista e para comemorar a data ou melhor, para distrair os profissionais e também os futuros, como eu e a minha amiga, o CineClik Uol sugeriu diversos filmes que abordam o assunto.

Algumas sugestões são Jejum de Amor (1940), o conhecidíssimo Cidadão Kane (1941), A Montanha dos Sete Abutres(1951), A Embriaguez do Sucesso (1957), Rede de Intrigas (1976), Todos os Homens do Presidente (1976), O Informante (1999), Quase Famosos (2000), O Preço de Uma Verdade (2003), Boa Noite e Boa Sorte (2005), Diabo Veste Prada (2007). Eu acrescento mais um que vi recentemente e achei muito interessante Nos Bastidores da Notícia (1987).

Já a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) aproveira o dia de hoje para, além de parabenizar os Jornalistas, reafirmar sua luta na defesa da regulamentação da profissão. Ela defende que devemos ter formação superior para atuar na área, o que na minha opinião está corretíssimo. Outro ponto que defende a Federação é a criação de um Conselho Federal dos Jornalistas (CFJ) para garantir à categoria a auto-regulamentação da profissão. Segundo a FENAJ a lei que vigora hoje no Brasil precisa ser aperfeiçoada, pois existe há 40 anos e além de ultrapassada, não atende aos interesses do jornalismo, da categoria e da sociedade.

Para falar sobre o assunto, o Portal iBahia.com convidou alguns jornalistas para dizer o que é melhor e pior na profissão. Segundo matéria publicada no Portal, o jornalista tem o dever de propagar para população os principais fatos e acontecimentos, mesmo que demande grande esforço. O exercício diário da profissão e a corrida contra o tempo muitas vezes se confundem com os costumes, tornando quase impossível diferenciar a vida pessoal da função que ele exerce diariamente nas ruas e nas redações.

A redação do SINPRORP (Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas de São Paulo) lançou à alguns jornalistas a pergunta "O que é ser jornalista?". Entre no site do SINPRORP e saiba o que pensam sobre a profissão alguns profissionais de diversos estados brasileiro.

Bom, eu sou leiga no assunto, mas minha opinião ser jornalista é ser curioso, estar sempre em busca de conhecimento, ter muita vontade de aprender, ser perseverante, até um pouco doido, estar sempre preparado para enfrentar os vendavais do dia-a-dia sem planejamento, não ter finais de semanas, nem feriados, não ter rotina, é ouvir a versão dos dois lados. Mas acima de tudo ser comprometido com a verdade e ser humano.

E você o que me diz sobre o assunto? O que é ser jornalista na sua opinião?

É isso pessoal. Parabéns a todos os jornalistas e futuros jornalistas do Brasil e do mundo. Desejo que sejamos todos profissionais conscientes de nossas responsabilidades perante nossos leitores e que estejamos sempre a serviço da verdade, mesmo que muitas vezes ela nos custe caro.

Pergunte sempre para desfazer a dúvida

Aos colegas estudantes de Jornalismo reproduzo as dicas de Ana Estela Pinto, do blog do Curso de Jornalismo da Folha de S. Paulo, para os primeiros dias de trabalho numa redação.

São dicas muito importantes para que nenhum foca saia para a rua com dúvidas do que foi pedido e depois faça uma matéria com falhas ou falta de informações.

Segundo Ana Estela ter dúvidas é normal e também saudável, ela significa que devemos tomar cuidado. Não adianta ter a dúvida e guardá-la para nós, precisamos desfazê-la para o bem de todos. Devemos perguntar, perguntar e perguntar sempre. Até que a dúvida se desfaça.

Coisas que vocês podem fazer nas primeiras semanas:

Não entendeu o que o editor pediu? Pergunte. Não saia de lá sem entender.

Entendeu na hora, mas depois ficou em dúvida? Consulte um colega, o assistente, o adjunto e, se ainda estiver inseguro, volte a falar com o editor.

O pauteiro passou uma pauta e você não sabe por onde começar? Pergunte para o pauteiro. Além disso, peça ajuda aos repórteres que costumam cobrir essa área. Outra coisa que ajuda muito: olhe no arquivo matérias semelhantes e veja que informações elas trazem e de que fonte elas partem.

Grave, grave, grave. Grave tudo. Não dá pra prever declarações polêmicas. Grave.

Não gravou e o cara disse algo complicado? Ligue de novo, desta vez gravando, e repita a pergunta.

Grave, mas não se fie só na fita. 1) ela pode ficar ruim; 2) dá muito trabalho e leva muito tempo transcrever. Anote.

A apuração está muito atrasada? Avise logo o editor. Não deixe para a última hora.

Não sabe qual é o lide da sua história? Peça ajuda pra um colega mais experiente.

Nenhum colega à volta? Imagine que vai contar a história pra um amigo: como você começaria?

Ainda inseguro sobre o lide? De novo, olhar reportagens já publicadas sobre o tema podem ajudar a pensar no que é mais notícia.

Dúvidas na hora de escrever? Consulte o professor de português, o melhor redator da equipe, sua tia professora de redação.

Dúvidas na hora de fechar? Na emergência, peça ajuda a um redator experiente. Depois, pela mais aulas.

Acordou no dia seguinte? Leia seu jornal e os concorrentes. Veja como eles deram o mesmo assunto.

Para melhorar sempre: leia jornal todo dia; cultive suas fontes; mande seus textos para alguém de confiança criticar; mantenha contato com colegas experientes; nunca perca uma oportunidade de aprender.

PS - ter medo é normal. É até saudável. É um aviso de que há cuidados que devemos tomar. A diferença é esta: ter medo, só, não adianta. É preciso tomar os tais cuidados.


É isso queridos colegas, vamos a luta. Deixemos a vergonha de lado e vamos perguntar. Afinal, esse é o nosso trabalho.

4 de abril de 2008

40 anos da morte de Martin Luther King

Hoje, 04 de abril, milhares de pessoas se reunem nos EUA para lembram os 40 anos da morte do líder pela luta dos direitos civis, Martin Luther King.

Luther King nasceu em 1929, numa familia de classe média da Georgia. Aos 19 anos tornou-se pastor da igreja Batista e mais tarde formou-se teólogo no Seminário de Crozer, dedicando-se a filosofia do protesto não violento.

Após ter sua casa bombardeada deu início à luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Ajudou na fundação da Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC) - organização de igrejas e sacerdotes negros - da qual tornou-se líder. A SCLC tinha por objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos.

Em 1959 Luther King foi à India estudar sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi; mais tarde liderou uma série de protestos em diversas cidades norte-americanas, incluindo "A Marcha para Washington", que lutava pelos direitos civis no Alabama; organizou campanhas por eleitores negros, protesto que contou com a participação de mais de 200 mil pessoas manifestando-se em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos; foi preso diversas vezes; liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"); em 1964 recebeu o Prêmio Nobel da Paz; em 1965 liderou a marcha para aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965, que abolia o uso de exames, cujo objetivo era impedir a população negra de votar; uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnã, o que causou um impacto negativo entre os negros; em 1968 foi baleado e morto por um branco no Tenessee; em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King.

Segundo matéria do jornal Estadão on-line de hoje, a radicalização do discurso de Luther King em seus últimos anos causou controvérsias com outros ativistas pelos direitos civis e causou a perda de seu interlocutor mais importante, o presidente Lyndon Johnson, que ficou desgotoso com seu discurso contra a guerra do Vietnã.



Jornalismo é desafio diário

Deve ser muito difícil cobrir Jornalismo Policial. Mais do que qualquer segmento do jornalismo, neste, cometer erros como os cometidos nos casos da "Escola Base", Bar Bodegas" e "Jorge Mirândola" é algo imperdoável para qualquer profissional. Mais imperdoável ainda para aqueles que têm compromisso constante com a verdade, foram ensinados à sempre ouvir os dois lados, ponderar as informações e usar filtros.

O custo de erros como esses é muito alto. No caso da "Escola Base", pelo menos quatro vidas foram aniquilidas, sem contar com as pessoas próximas dos proprietários da escola, que sofreram diariamente vendo a verdade diante dos olhos de todos, enquanto partes da mídia estava cega e continuava a culpar inocentes por crimes que não cometeram.

Esses casos me fazem pensar no caso da menina Isabella, morta no último sábado em São Paulo, cujo pai e madrasta foram detidos provisóriamente com o intuito de preservar provas sobre o assassinato da menina, segundo o jornal Estadão on-line.

O que me faz ligar os quatro casos é o tamanho da responsabilidade dos envolvidos na divulgação das informações sobre eles. Nos três primeiros o erro já foi cometido e não há como mudar - infelizmente, a imprensa embarcou na notícia de uma investigação infeliz da polícia. Porém, no terceiro ainda dá tempo de fazer as devidas checagens antes de falar qualquer coisa que possa aumentar ainda mais o sofrimento das pessoas envolvidas diretamente no caso.

Lembro-me que nos primeiros dias desta semana ouvi muitas vezes na rádio Band News FM, o apresentador, cujo nome não me recordo agora, de um programa que vai ao ar por volta das sete da manhã, dizer que o delegado que estava cuidando do caso falava demais sobre o pouco que se sabia dele até o momento.

Quero deixar claro que não pretendo defender ninguém, nem dizer se acho que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são ou não culpados de alguma coisa. Estou apenas pensando sobre a responsabilidade dos jornalistas que estão cobrindo o assunto. Como fica a cabeça deles num momento tão importante como esse, de descobrir a verdade do que aconteceu naquele sábado a noite. Se eles pensam que podem estar vivendo uma situação como as anteriores - embarcando numa canoa furada de fatos mal apurados.

3 de abril de 2008

Quero sair da universidade direto para a pós

Jornalista, professora de Jornalismo e referência no Jornalismo Digital, a norte-america Melinda McAdams foi responsável por colocar o Washington Post na internet há 14 anos, quando todos ainda pensavam o que poderia ser um jornal digital.

Hoje Melinda postou no blog sua opinião sobre sair da faculdade e ir direto para a pós-graduação. Segundo ela isso é uma grande besteira, o que não concordo totalmente.

Concordo sim que tem muitos estudantes que não deveriam nem se quer estar na universidade, não levam a sério os estudos, não sabem aproveitar a chance que têm. Porém, como tudo o mais na vida existem exceções.

Sinceramente, penso em sair da graduação e ir correndo para a pós, só não faço as duas ao mesmo tempo porque é impossível.

Dicas para entrevista de trabalho

Questionada por seu leitor Bruno de São Paulo sobre como deve agir durante uma entrevista na área de comunicação, Ana Estela Pinto, da Folha dá dicas muito importantes para quem está batalhando por uma vaga na área. Achei muito interessante e válida para todos nós, por isso, segue abaixo conteúdo extraído do Blog Novo em Folha.

Recomendações básicas que valem para qualquer entrevista de trabalho:

* conheça o veículo (ou instituição) em que você vai trabalhar. Se não costumava lê-lo, procure números antigos e "estude-o". Saiba quem escreve nele, de que assuntos trata, que seções tem.

* pense em sugestões de pauta que caberiam no projeto do veículo. Mostre que você pode contribuir com ele e sabe do que está falando.

* seja franco e direto. Se não perguntarem a você sobre sua formação em rádio e TV, mencione espontaneamente que, apesar de não ter formação específica em jornalismo, acredita ter as qualidades para a função. E elenque-as. Um jornalista, afinal, precisa estar bem informado, interessar-se pelo assunto que vai cobrir, embrenhar-se nesse assunto e saber contar bem uma história para o leitor --sem erros, ouvindo todos os que tiverem algum interesse envolvido no caso e de forma clara e interessante. E isso não é privilégio de uma ou outra faculdade.

* entusiasmo e interesse genuínos muitas vezes contam mais que currículo.

* o mais importante de tudo: seja você mesmo. É fácil perceber quando um candidato está "representando".

2 de abril de 2008

Amor quase desconhecido

O que está acontecendo comigo? Não sei quase nada sobre este homem, no entanto, depois de ler apenas um conto não consigo esquecê-lo.

Diariamente vasculho os arquivos da internet, as bibliotecas, os sebos na ânsia de conhecê-lo um pouco melhor. Estou atrás dos seus escritos.

Tudo o que sei a seu respeito é que nasceu em Bruxelas, em 1914. Que escreveu sua primeira obra aos nove anos de idade - um tanto precoce, assim como meu amor - e que nos deixou quando eu tinha apenas quatro anos de idade.

Tenho vontade de conhecê-lo pessoalmente - coisa impossível, infelizmente, pois como já disse, ele se foi. Quero devorá-lo, amá-lo, estudá-lo, entendê-lo. Acho que acima de tudo, quero ser como ele. Pensar como ele, escrever como ele...

Ahhh que bom seria ser Júlio Cortázar por um dia... Não, não quero sê-lo apenas por um dia. Queria sê-lo sempre. Eternamente...
Peraí, mas isso implicaria nascer de novo. Será possível?

Curso de Fotojornalismo na Cásper Libero

Há algum tempo venho procurando diversos cursos para complementar minha formação, alguns de vocês são testemunhas disso. Mas fico triste toda vez que abrem vagas nos dias que eu não posso participar (a verdade é que meus únicos horários livres para cursos neste semestre são sábados a tarde e domigos). Até agora, todos os cursos que encontrei são aos sábados pela manhã, como é o caso do curso de Fotojornalismo da Cásper Libero, que acabou de abrir inscrições.

É com o coração apertado que passo a diante a dica sem poder usufrí-la. Para minha tristeza ou alegria, meus sábados de manhã já estão ocupados com as aulas de inglês. Infelizmente vou ter que deixar passar esta oportunidade. Vou torcer para conseguir na próxima.
Bom curso a todos.

1 de abril de 2008

Rio de Janeiro ganha mais três hospitais para combater a dengue

3 hospitais, 130 pontos de hidratação e 1.200 profissionais da Marinha, Exército e Aeronáutica prestarão atendimento aos pacientes no Rio de Janeiro.


Serão inaugurados, pelas Forças Armadas Brasileiras, três hospitais de campanha contra a dengue, sendo dois na cidade do Rio de Janeiro e um em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. No total serão 130 pontos de hidratação funcionando 24 horas por dia com 1.200 profissionais da Marinha, Exército e Aeronáutica prestando atendimento. Um dos hospitais ficará na Sede Campestre do Clube da Aeronáutica, na Barra da Tijuca e terá 40 pontos de hidratação. O segundo em Teodoro, na Vila Militar com 50 pontos e o terceiro, no Quartel do Corpo de Bombeiros de Nova Iguaçu, na Baixada, com mais 40 pontos. O tratamento leva em média seis horas e cada ponto atende apenas seis pessoas por dia.

Para se montar os pontos de atendimento são necessárias lonas para fazer um local de repouso e hidratação com soro, onde ocorre o controle da febre e do vomito.

Os noventa postos de saúde do município do Rio de Janeiro terão condições de atender 5,6 do total de diagnosticados da dengue. Pelo menos 54 pessoas morreram depois de contrair a doença, sendo 31 só na capital.

Ontem, 27 de março, foram diagnosticados mais 1.600 casos no Rio, mas apenas 1.200 deles podem ser tratados pela Rede Estadual, segundo o secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtez.

Aqueles que sentirem os sintomas da dengue devem procurar um dos quatro centros de triagem que ficam distribuídos entre os hospitais, Municipal Lourenço, Estadual Carlos Jorge Chagas, da Posse ou Infantil Duque de Caxias.


-----------------------------------------------

* Este release foi feito em 28/03 na aula de Assessoria de Imprensa do Prof. Alexandre, sendo este o motivo das informações estarem desatualizadas.

Cliclo de conferências Vida Vício Virtude

As inscrições para o Ciclo de conferências Vida Vício Virtude, que será realizado de 14 de abril a 9 de maio, em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, começam hoje. As conferências do Rio de Janeiro serão transmitidas ao vivo pelas internet. Aqui em São Paulo serão realizadas na Casa do Saber e no Sesc da Av. Paulista.
Maiores informações no site da Casa do Saber.

Arquivo do blog